A campanha de vacinação contra a influenza de 2024 começa nesta segunda-feira (25) em todo o Brasil. Tradicionalmente realizada entre os meses de abril e maio, a imunização foi antecipada pelo Ministério da Saúde devido ao aumento da circulação de vírus respiratórios no país. A campanha será focada nos grupos prioritários.
O Ministério da Saúde antecipou a distribuição das vacinas para as regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Em 2023, o governo federal alterou a estratégia da campanha na região Norte, realizando a imunização entre novembro e dezembro. Isso ocorreu durante o início do inverno amazônico, período com maior incidência de chuvas e maior circulação viral e de transmissão da gripe, que vai de dezembro a maio.
O objetivo do ministério é vacinar pelo menos 90% dos grupos prioritários, que incluem crianças, gestantes, puérperas, idosos com 60 anos ou mais e povos indígenas. A estimativa é vacinar aproximadamente 75 milhões de pessoas.
De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina protege contra os três subtipos do vírus da influenza/gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul. O imunizante é composto por vírus inativos, fragmentados e purificados, e pode ser administrado junto com outras vacinas do calendário de imunização nacional.
Quem pode tomar a vacina da gripe em 2024?
A campanha oferece imunizantes para os grupos prioritários, sendo eles:
- Crianças de 6 meses a menores de 6 anos; • Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos; • Trabalhadores da Saúde; • Gestantes; • Puérperas; • Professores dos ensinos básico e superior; • Povos indígenas; • Idosos com 60 anos ou mais; • Pessoas em situação de rua; • Profissionais das forças de segurança e de salvamento; • Profissionais das Forças Armadas; • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade); • Pessoas com deficiência permanente; • Caminhoneiros; • Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso); • Trabalhadores portuários; • Funcionários do sistema de privação de liberdade; • População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).
A vacina também está disponível na rede privada para pessoas que não estão no grupo prioritário.
R7
Foto: DÊNIO SIMÕES/AGÊNCIA BRASÍLIA - ARQUIVO