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A Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) está intensificando, por meio da Vigilância Ambiental, o trabalho de combate ao “inseto-barbeiro”, vetor de transmissão da doença de chagas. Apesar do inseto ser considerado endêmico em todo o estado, ações são focadas sobretudo em municípios localizados na região do semiárido piauiense onde há focos de infestação da doença.

Em parceria com os municípios, as equipes fazem o trabalho de busca ativa supervisionando áreas que registram alta incidência do inseto. Além da realização de testes sorológicos, também é feita a coleta do “bicho-barbeiro” quando encontrado durante a inspeção desses locais e a capacitação dos técnicos municipais para dar continuidade às ações de combate à doença de chagas.

"Essa é uma ação importante para combatermos o barbeiro, que é o transmissor da doença de chagas. Combatendo o vetor estaremos combatendo os casos da doença. É uma doença que tem uma incidência muito grande e que pode ocasionar vários problemas cardíacos e que inclusive podem levar à morte", explica Walterlene Carvalho, coordenadora da Vigilância Ambiental.

O “bicho-barbeiro” tem hábitos noturnos e pode se esconder em paredes, frestas, camas e colchões das casas, podendo infectar humanos e animais mamíferos. A transmissão da doença ocorre principalmente após o “barbeiro” picar a pessoa, provocando irritação. Ao coçar a área, o protozoário contido nas fezes acaba se espalhando e entra na corrente sanguínea pelo local da picada.

A infecção causada pelo inseto pode provocar diversos problemas cardíacos e intestinais que, se não tratados, podem se tornar sequelas crônicas sem a possibilidade de cura e inclusive levar à morte. Segundo dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) da Sesapi, o Piauí registrou 46 óbitos pela doença de chagas em 2022.

Sesapi