Há informações de que onze dos 15 conselheiros do Conselho Deliberativo do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae) pediram, na tarde de quinta-feira (28) a destituição do piauiense João Henrique Souza da presidência do órgão.
Participando de evento sobre negócios e microempresas em São Paulo, João Henrique Sousa, disse que prefere não se manifestar sobre o pedido de sua destituição do cargo e vai esperar a posição do Setor Jurídico do Conselho Deliberativo Nacional (CDN) do Sebrae.
Hoje, 1º de abril, ou amanhã, o Conselho Deliberativo do Sebrae vai tomar uma posição sobre o pedido de destiruição de João Henrique Sousa, o que deve ocorrer porque os que querem seu afastamento do cargo têm a ampla maioria dos votos.
João Henrique Sousa não está disposto à recorrer da decisão do CND, caso o resultado seja desfavorável, porque teria que judicializar a questão, o que não é o seu desejo.
Desde janeiro, quando assumiu a presidência do Sebrae para exercer mandato de quatro anos, de 2019 a 2021, João Henrique Sousa vem sofrendo tentativas para que seja afastado do cargo por ser ligado ao ex-presidente Michel Temer (MDB).
Ele foi escolhido presidente do Sebrae por Michel Temer no final de 2018 antes da posse do presidente Jair Bolsonato (PSL), que ficou inconformado por não ter escolhido o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio è Micro e Pequena Empresa.
O Conselho Deliberativo deve escolher Carlos Meles para a Presidência do Sebrae no lugar de João Henrique Sousa porque foi deputado federal por Minas Gerais por três mandatos, mas foi derrotado nas eleições gerais de 2018, porém tem influência no Congresso Nacional e é ligado ao presidente Jair Bolsonaro.
O movimento para tirar João Henrique Sousa atende a interesse do ministro da Economia, Paulo Guedes, que tem como assessor o ex-presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.
Fonte: meionorte