As famílias que na semana passada fizeram uma manifestação por algumas das avenidas e ruas do centro de Floriano-PI e que estão como invasoras das unidades habitacionais desocupadas no Conjunto José Pereira, que fica nas proximidades do Parque de Exposições Raimundo Mamede de Castro, tiveram nessa noite de segunda-feira, 18, participando da sessão ordinária na Câmara de Vereadores.
As casas foram construídas pela Caixa Econômica Federal e tem contrapartida do município, ainda na gestão passada. “Estamos tentado resolver o nosso problema, pois até hoje, nós não temos tido apoio de ninguém e agora recorremos aos vereadores que estão fazendo uso da casa através dos nossos votos”, disse Louriene Alves da Paz Sousa (imagem), que está com líder das famílias.
As famílias já receberam um mandado judicial determinando que deixem as casas invadidas, mas no documento entregue a eles, disse Louriene, não há um prazo definido. Estavam presentes na sessão grande parte dos legisladores e o vereador Fábio Braga - PP - (imagem acima à esquerda) numa entrevista ao piauinoticias.com afirmou, “vemos como legítimo essa ação, pois eles estão buscando aquilo que eles entendem como direito deles e a Câmara de Vereadores é a casa do povo, sendo que uma das suas atribuições é defender e dar voz a nossa comunidade”.
Ainda de acordo com vereador Braga, da bancada governista, deve haver uma reunião com uma comissão para que haja uma discussão sobre o assunto, mas que antes, o outro lado da questão deverá ser ouvido, ou seja a CEF.
O ex-prefeito e vereador José Leão (PSD), também integrante da bancada governista, disse que na cabe aos parlamentares essa iniciativa, mas que há sim, um interesse dos parlamentares em ajudar as famílias que estão nesse processo de reivindicação.
“Nós temos a maior atenção com todos aqueles que não tem residência própria, nós defendemos, até porque está na Constituição Federal que prevê a casa própria para todos, mas infelizmente há essas famílias que estão com esse problema, que inclusive já envolveu a Justiça federal. É uma situação difícil, mas cabe a sua resolução à CEF, Justiça Federal e o Poder Executivo Municipal que podem entrar em entendimento e ver qual a viabilidade melhor para atender essa gente”.
Da redação
IMAGENS: piauinoticias.com