Integrantes da CPI da telefonia móvel concluíram na última sexta-feira, 11, a terceira oitiva de usuários no interior do Estado. Em audiência pública na Câmara Municipal, a população de Esperantina, localizada a 180 km ao norte de Teresina, manifestou o descontentamento com os serviços prestados pelas operadoras. "Antes a cidade só contava com uma operadora e o sinal era satisfatório. Depois chegaram as outras, que passaram a operar na mesma torre e os problemas se intensificaram" disse eletrotécnico João Barros.
Estudantes e trabalhadores não pouparam críticas aos serviços de telefonia celular. Entre as queixas principais: queda das ligações, ausência de sinal, cobranças indevidas, má qualidade no atendimento e precariedade de cobertura na zona rural. "Passamos duas semanas sem sinal de telefone e internet, queremos respostas e um serviço de qualidade", ressaltou o vereador José Cláudio.
O presidente da CPI, deputado Magalhães (PT), reforçou entre os presentes o objetivo da atividade. "Todas essas manifestações vão compor um diagnóstico da telefonia no Piauí, que será levado ao conhecimento do Congresso Nacional, para a implementação de um novo marco regulatório para o setor" pontuou. Esperantina foi o terceiro município visitado pela comissão. Na quinta-feira houve audiência em Água Branca e Valença. No calendário da CPI constam outras cidades a serem visitadas.
Alepi
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