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As duas principais funções de um parlamentanetocorredoresr é elaborar leis e fiscalizar o executivo. E se existe um vereador em Campo Maior que está fazendo cumprir a risca essas obrigações ele se chama Neto dos Corredores (PSB). O objetivo, segundo ele, é honrar o cargo para o qual foi designado pelo povo. Para isso tem ficado de olhos bem abertos às irregularidades que estão sendo cometidas em desfavor da população pela atual gestão municipal.


Na quinta-feira, 19, Neto se deslocou à Teresina para acionar a Controladoria Geral da União e a Polícia Federal para investigar um suposto uso ilegal da verba do FUNDEB, que PE um recurso destinado pelo governo federal exclusivamente para a educação. Ele se baseia em denuncia feita pelo empresário Manoel Rosendo, do ramo de frete, que procurou o Ministério Público para informar que teve que tirar uma nota como se sua esposa tivesse prestado serviços de Buffet para a secretária municipal de educação.

Ele contou que foi a única maneira, sugerida pelo Secretário José de Ribamar “O Ribinha” (PT), de receber parte da quantia que a secretaria lhe deve referente ao aluguel de dois dos seus ônibus para transporte de alunos no período de junho a agosto deste ano. O fato foi entregue ao promotor Mauricio Gomes. O vereador Neto dos Corredores disse que este é um crime de grandes proporções e por isso resolveu recorrer a outras instâncias. “Todos os documentos comprovam que eles usaram os recursos da educação (FUNDEB) de forma ilegal”, afirmou o parlamentar.

O problema se agrava ainda mais, porque a esposa do empresário não trabalha com serviços de Buffet. “A esposa do senhor Manoel nem sabe fazer salgadinhos, como pode ela ter prestado esse serviço?”, questionou Neto. Ele possui todas as notas de empenho, inclusive os comprovantes de pagamento e deposito na Caixa Econômica Federal. Neto acredita que “alguém deve ser punido por essa irresponsabilidade”.

Após a veiculação do escândalo através do Campo Maior em Foco, o prefeito de Campo maior, Paulo Martins (PT) decidiu pedir para que o próprio secretário se investigue do ato cometido. Ele deu 15 dias pra conclusão e apresentação de um relatório sobre o assunto. Para o vereador Neto não tem lógica o secretário investigar uma coisa em que ele mesmo é o principal acusado. “Quem vai investigar é a Polícia Federal e a CGU, e não o suspeito”, concluiu.


Weslley Paz