Sistema penitenciário do Piauí ganha um Centro de Treinamento para os agentes que atuam na segurança prisional. A contemplação foi no final de semana e a instalação se confirmou no prédio do Presidio Gonçalo de Castro Lima que fica na Comunidade Vereda Grande, a cerca de 22 km da sede da cidade florianense.

O Centro de Treinamento visa às incursões no sistema penitenciário, disse o tenente PM Alberone Pereira (imagem à direita), diretor do Presídio local. Esse é o primeiro curso do Estado, está se realizando em Floriano e estamos iniciando com os Agentes do Grupo Especial de Operações (GEO), explica o diretor. Os agentes que estão no aprendizado são os responsáveis pela escolta dos presos para as audiências e ainda são incumbidos  de fazerem as vistorias nos pavilhões.

Os monitores que passam a acompanhar os alunos nessa ação em busca de conhecimentos práticos e teóricos são cinco. “Estamos com monitores, cinco instrutores, sendo que um deles é o florianense Delfran e o outro é o tenente Fabriciano que comanda o grupo da Força Tática do 3º Batalhão da Polícia Militar, os demais são de Teresina”, afirma o PM Alberone Pereira.

Para a autoridade militar esse é mais um investimento que ganha o presídio de Floriano, que desde que está sob o seu comando vem tendo uma melhora no sistema de funcionamento prisional, sendo que a população carcerária passou a ter mais disciplina e houve uma diminuição no número de armas e drogas para as dependências do sistema.

A penitenciária local tinha uma péssima referência porque todas as mazelas eram apontadas para o sistema prisional local, disse o tenente PM Alberone afirmando que com muito trabalho  foi revertida essa situação e hoje a Penitenciária é tida como referência no Piauí graças aos investimentos que foram feitos, tanto no material humano, quanto em infraesturura.

 “Nós não temos mais na área interna as drogas, telefones celulares, não temos o fumo, pois a prática do cigarro está proibida e tivemos outras ações como a reforma de alguns setores e não existem mais  fugas há cerca de dois anos, como também não temos registros de mortes na área interna”, citou o PM.

Da redação

IMAGENS: piauinoticias.com