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ciroO senador Ciro Nogueira, eleito na quinta-feira, 11, presidente do PP, afirmou que defenderá o apoio à reeleição de Dilma Rousseff (PT) e enumerou seis Estados onde a sigla lançará candidato próprio a governador, incluindo o Piauí. Ciro acredita que o nome que colocará o PP no governo do Piauí será Sílvio Mendes, ex-prefeito de Teresina pelo PSDB.

 

"Temos grandes nomes para o partido no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais, em Rondônia, em Alagoas, em Santa Catarina e no Piauí, onde existe uma expectativa de vir para o nosso partido o ex-prefeito Sílvio Mendes, que tem grandes condições de ganhar. E agora estamos e busca de nomes em outros Estados que possam fortalecer o partido. É importante lançar candidato ao governo, para o crescimento do partido, como aconteceu com o PSB", destacou o senador, mostrando claramente que acredita na desfiliação do ex-prefeito do PSDB para ingressar no PP.

 

O presidente disse ainda que, apesar da maioria dos candidatos a governo ser contrária à reeleição de Dilma, ele buscará um consenso para apoiá-la. "Vamos travar essa discussão de apoio a partir de agora. Em 2010, as lideranças viram muitos conflitos e preferiram não discutir essa questão. Eu defendo o apoio a Dilma em 2014, é uma decisão do PP do Piauí, mas vamos tentar buscar o mesmo posicionamento para o partido como um todo", explicou Ciro, em entrevista à Folha de São Paulo.

 

Apesar do apoio declarado, o presidente acrescentou que não é uma decisão definitiva. "Se eu achar mais na frente que esse apoio é prejudicial ao futuro do partido, serei contra. Não acho natural um partido que ocupa cargo no governo não oferecer apoio, mas temos que respeitar a realidade de cada Estado. Em Minas Gerais, por exemplo, existe uma aliança histórica entre o PP e o PSDB", destacou.

 

Ciro Nogueira ressaltou ainda que se a presidenta der "mais visibilidade" ao PP, ajudará a conseguir o consenso dentro do partido. "Dilma pode ajudar dando condições para que o partido possa se identificar com sua administração. Há 4 anos o Ministério das Cidades não poderia dar visibilidade a um partido, hoje não, hoje é um ministro de confiança da presidente. Dilma pode ajudar aumentando o prestígio político do ministro das Cidades, criando uma aproximação com a base. Estamos precisando de gestos do PT", finalizou.

 

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