O ano de 2013 já deve iniciar com uma notícia nada boa para os motoristas com a confirmação do aumento no preço dos combustíveis. A confirmação veio com a fala do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que afirmou que haverá aumento no preço da gasolina em 2013. Entretanto, o reajuste ainda não tem data definitiva e nem percentual de correção definido. O consumo do combustível derivado do petróleo no Brasil cresceu 36% em relação ao ano de 2011 segundo a Petrobras e, de acordo com dados divulgados recentemente na imprensa, Teresina é o segundo maior consumidor per capita de combustível do país.
O aumento do preço dos combustíveis cobrados nas refinarias foi anunciado pela Petrobras desde o início de junho e a partir daí a gasolina teve aumento de 7,83%, e o diesel, de 3,94%, desde 25 de junho. Entretanto, o Ministério da Fazenda isentou a comercialização destes combustíveis da cobrança da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). Dessa forma, os preços, com impostos, cobrados das distribuidoras e pagos pelos consumidores não tiveram aumento.
Mas agora o estímulo terminou e 2013 promete iniciar já com a possibilidade de repassar o ajuste para o consumidor dada como certa. Para os motoristas, que tem no início do ano vários gastos com a renovação de licença, IPVA e ainda seguros, o reajuste pesa ainda mais no bolso. O representante de vendas Laecio Ferreira Soares afirma que a notícia do aumento é uma preocupação a mais já que ele utiliza o carro para visitar clientes e tem um gasto considerável com combustível pesando nas despesas no final do mês.
“Não sei onde iremos parar com tantos aumentos e reajustes. A gasolina aumentando é certo que minhas despesas irão aumentar, mas como o salário continuará o mesmo, vou ter certeza de que o início do ano será apertado financeiramente e não tem como fugir já que o carro é um meio de trabalho para mim e não serve apenas para o lazer e a comodidade da minha família”, revela.
O consumidor destaca ainda que em toda a cidade o preço dos combustíveis é praticamente o mesmo e não faz muita diferença buscar alternativa entre os postos da capital. “A impressão que a gente tem é que os preços são tabelados e não é novidade pra ninguém essa prá- tica, tirando um posto ou outro que realiza algumas promoções é tudo muito nivelado”, finaliza.