A alimentação foi o setor de maior crescimento inflacionário no mês de setembro em Teresina. Prova disso foi o aumento de 1,36% na Cesta Básica do teresinense no mês referente, chegando a um percentual de 13,97% de aumento nos últimos 12 meses. O custo dessa cesta, composta por doze produtos delimitados por Decreto-Lei, foi de R$ 221,67. As informações sobre o custo da cesta básica em Teresina são dadas pela Fundação CEPRO através da pesquisa de Custo de Vida (IPC), realizada semanalmente e divulgada de forma mensal na capital.
De acordo com o economista da Fundação Manoel Moedas os produtos constantes da cesta básica, para serem adquiridos pelo trabalhador que vive exclusivamente do salário mínimo, comprometeram no mês de setembro de 2012, percentual de 35,64% de seu valor absoluto. “Esse valor percentual é maior do que o registrado no mês passado [agosto.2012], quando o trabalhador teresinense gastou 35,16% do seu salário com a cesta básica no mês”, explica o economista. Em julho, esse percentual foi de 34,26% e em junho, 33,85% do salário do trabalhador de Teresina era comprometido com a Cesta Básica.
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o preço da cesta básica em setembro subiu em nove das 17 capitais. As maiores altas foram registradas em Florianópolis (5,23%), Belo Horizonte (3,23%) e Manaus (2,5%). As cidades de Goiânia e Salvador apresentaram recuo de -5,22% e -3,34%, respectivamente.
A alta da cesta básica em setembro deve-se, segundo especialistas, ao crescimento de preços registrados nos seguintes produtos: banana (5,36%); leite pasteurizado (4,61%); arroz (3,96%); farinha de mandioca (2,12%) e óleo vegetal (1,69%).
A Cesta de Produtos Básicos é definida nos termos do Decreto-Lei nº 399, de 30 de abril de 1938 e é considerada o principal elemento de avaliação do poder de compra do salário mínimo.
ASCOM do Estado