Nessa quarta, 26, os docentes da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) tiveram a notícia do corte de salários. Segundo a Associação dos Docentes, nos contracheques constavam “corte por falta”, porém, até mesmo professores que não aderiram a greve tiveram seus salários cortados. A ação, segundo a Adcesp, engloba efetivos, substitutos e professores em estado probatório de todos os campi da Universidade, capital e interior.

A entidade fará protesto nesta quinta, 27, a partir das 8:00h, em frente a reitoria. Os docentes estão em greve a cerca de um mês.

Os docentes não aceitaram a proposta do governo estadual de dar aumento linear de 10% para os professores, sendo 5% já para agosto dentro do índice geral de salários e os outros 5% para dezembro.

O Tribunal de Justiça do Piauí já decretou como ilegal a greve dos professores da Universidade Estadual do Piauí.  A manifestação grevista durou quarenta dias, disse o professor do Campus de Floriano, Robson Pereira afirmando que o presente que a classe ganhou do governador foi o corte dos vencimentos.

“O governador cortou todos os salários dos professores do Campus Josefina Demes em Floriano, vamos entrar com um a ação judicial, mas antes estamos enviando para administração superior os nossos planos de aulas afirmando que iremos repor, mas se insistirem no corte iremos entrar com ações contra a UESPI e o Governo do Estado”, disse o professor que vem representando a classe no Campus local.

O professor Robson afirmou ainda que somente do seu vencimento  foram cortados R$ 3.801,00 num montante de pouso mais de R$ 4.000,00. “Percebemos que esse governador vem de dois pesos e duas medidas, porque ele não cortou dos servidores da educação de Picos já que os companheiros entraram de greve no mesmo dia que nós, saibam que não tivemos um reajuste salarial digno pois até agora foram 5% e porque que ele deu 100%  para os médicos, nada contra os médicos, mas esse governador usa dois pesos e duas medidas”, disse o professor que acrescentou que faltam critérios no governador e isonomia dentro do seu governo para com as categorias dos servidores públicos.

Da redação

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