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Com oito votos contra e 18 a favor a Assembleia Legislativa aprovou na sessão desta segunda-feira, 23, em primeira e segunda votações, o projeto de lei do Governo do Estado que reajusta o salário dos professores, equiparando ao piso nacional da categoria.
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Os deputados Marden Menezes (PSDB), Cícero Magalhães (PT), Evaldo Gomes (PTC), Firmino Filho (PSDB), João de Deus (PT) e Liziê Coelho (PTB), estes dois últimos da base governista, fizeram encaminhamento de voto contrário ao projeto do Governo que, segundo eles, retirou conquistas históricas dos professores, como a regência.

Marden Menezes, que apresentou um requerimento pedindo ao secretário de Educação que envie para a Casa as prestações de contas do Fundeb de 2010 e 2011, disse que "o Piauí vive um momento de crise profunda nos últimos dois meses. em razão da greve dos professores, que culminou com a perda do ano letivo para os alunos".

Evaldo Gomes disse que o Governo tem dinheiro bastante para pagar o piso nacional dos professores sem mexer com a regência. "O sindicato dos professores tem levantamento que indica que o Governo recebeu R$ 23 milhões a mais do que no ano passado, o que é suficiente não apenas para pagar o piso nacional como também para dar um reajuste para todas as categorias", disse Evaldo.

Firmino Filho destacou "o papel importante do Legislativo piauiense neste momento, em busca de uma solução negociada entre Governo e professores" e citou os números que provam um aumento no envio da verba do Fundeb para o Piauí, R$ 23 milhões além dos R$ 86 milhões que vieram no ano passado.

Cícero Magalhães (PT) foi mais duro e disse que o Governo do Estado vem se apropriando da verba do Fundeb desde janeiro e bancou covardia com os professores ao retirar uma vantagem conseguida  há mais de 40 anos, que foi a regência.

Mesmo sendo da base governista, o deputado João de Deus (PT) disse que não poderia negar sua origem de petista e criador do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Piauí, não podendo, portanto, ficar contra a sua categoria. O mesmo ocorreu com a deputada Liziê Coelho (PTB), que  "por uma questão de justiça", não ficará contra uma categoria profissional tão digna de respeito como os professores.
 
 
Alepi