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O Piauí perdeu mais de R$ 322,92 milhões em emendas que não foram empenhadas nos restos a pagar do Orçamento 2011. Foram empenhadas pouco mais de R$ 30 milhões em emendas apresentadas. A proposta original era de R$ 353 milhões para obras no Piauí. Foram cortados R$ 22 milhões dos recursos para o programa digital de Teresina, ficando pouco mais de R$ 328 milhões, dos quais foram empenhados apenas R$ 31. 900 milhões


Obras estruturantes de mobilidade urbana e estradas ficaram sem recursos, inclusive o início da ponte que ligará a Avenida Gil Martins ao Dirceu Arcoverde, uma das obras previstas na parceria entre Governo do Estado e Prefeitura para este ano. Segundo um relatório de empenhos apresentado pelo deputado federal Júlio César Lima (PSD), foram empenhados recursos para obras de saúde que foram consideradas prioritárias pelo Governo e outras de menor valor.


Dos pouco mais de R$ 31 milhões empenhados, R$ 26. 652 milhões foram autorizados, porque tratam de recursos para saúde e são prioridades do Governo - são R$ 21. 652 milhões para o Complexo Materno Infantil, em Teresina. Para a conclusão do Centro Integrado de Referência Médica de Picos foram empenhados R$ 5 milhões no Ministério da Saúde. O dinheiro deve ser liberado pelo Tesouro Nacional para a Secretaria de Saúde do Estado.


Nas notas de empenho foram alocados R$ 1, 836 milhão para a Fundação da Universidade Federal do Piauí. Através da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), foram empenhados R$ 1, 425 milhão para obras de barragem no município de Dirceu Arcoverde. Outros R$ 2 milhões foram empenhados para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho para qualificação e profissionalização de pessoal.


Na avaliação do deputado Júlio César, que acompanhou o empenho das emendas, as demais emendas que não foram empenhadas foram perdidas e não podem ser reapresentadas. "Tivemos um veto anterior de R$ 22 milhões para o programa digital em Teresina. Dos R$ 353 milhões originais, ficaram R$ 328 milhões, destes foram empenhados cerca de R$ 31, 900 milhões. Então, o que não foi empenhado até o dia 31 de dezembro nos restos a pagar, ficou perdido", explicou Júlio César.



Diário do Povo