A ideia de transformar o Calçadão da Rua São Pedro, hoje um espaço tomado por dezenas de camelôs, em uma via para o tráfego de veículos está causando insatisfação em parte dos empreendedores do local. Os vendedores de roupas masculinas e femininas para todas as idades, cintos, bolsas e muitos outros produtos se protegem do sol e da chuva durante as oito horas de expediente comercial, embaixo de bancas improvisadas e cobertas com papelões e plásticos que são sustentados por estruturas de ferro e madeira numa altura mínima.
O problema é que o trecho de via fechado há décadas, será reaberto para o tráfego de veículos, ou seja, a Rua São Pedro que é a mesma via onde estão as instalações do Banco do Brasil terá seguimento com o trânsito livre até a praça Cel. Borges onde estão as instalações da Câmara Municipal de Floriano.
Para tratar da reabertura da via e uma locação para os ambulantes continuarem com as suas vendas já houve reuniões, inclusive, com presenças de membros da gestão municipal e do Ministério Público.
O projeto de transformar a Rua São Pedro em via de tráfego de veículos, como era antes, é para ser concluído até o mês de julho, quando a cidade estará de aniversário.
O poder público garante que os vendedores terão um espaço padronizado e organizado para melhor visibilidade de seus produtos e, consequente melhoria de suas vendas.
O projeto de revitalização deve começar a ser executado a partir do dia 20 de abril, iniciando com a abertura da Rua São Pedro e dando espaço para o tráfego de veículos pequenos, em seguida a revitalização da Praça Coronel Borges, bem como a transferência dos vendedores ambulantes para a Travessa Milade Kalume.
O investimento da obra é de cerca de 828 mil reais e o prazo de conclusão é de 60 dias, após o seu início.
A reunião dessa semana foi a segunda com os empreendedores da região, a primeira contou com a participação dos 27 empresários que ali desenvolvem seu trabalho.
A Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico analisará os casos específicos dos donos de trailer que vendem alimentos nestes espaços.
Com informações da SECOM