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senadorNo Rio de Janeiro,nessa quarta-feira, 14, o senador Wellington Dias (PT-PI), presidente da Subcomissão de Desenvolvimento do Nordeste do Senado, apresentou ao presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, uma proposta de criação do Fundo de Investimentos de Participação (FIP) para a região.


 O fundo já nasce como uma proposta inédita, pois já tem o aval de fundos previdenciários, como o Previ (BB), Funcef (Caixa), Petros (Petrobras) e Valia (Vale). “Em diálogo com os governadores, eles sempre destacam a necessidade de investimentos em infraestrutura e o fortalecimento do empresariado”, observa o senador Wellington.


Com um patrimônio mínimo estimado em R$ 500 milhões, esse fundo será voltado especialmente para os seis estados menos desenvolvidos da região Nordeste: Piauí, Maranhão, Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe e Alagoas. Isso sem incluir a contrapartida do BNDES, cuja proposta ainda será apresentada pelo banco.


O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, abraçou a ideia e já confirmou reunião de trabalho com a equipe do banco e dos estados para a formatação do Fundo. Ele lembrou que há três anos o BNDES propôs um fundo similar e sugeriu a criação de uma empresa ou fundo nordestino de projetos.


Os presidentes do Banco do Nordeste, Jurandir Vieira; do Previ, Ricardo Flores; do Funcef, Carlos Borges; do Petros, Newton Cunha; e da Agência de Fomento do Piauí, Antônio Neto participam também da reunião.  “A Funcef, a Previ e a Petros se colocam à disposição para este Fundo de Investimento, especialmente pelos investimentos em logística e transporte”, afrimou Carlos Borges.


BNDES investe mais - Luciano Coutinho destacou que o BNDES tem priorizado a redistribuição dos seus investimentos. No Nordeste, o banco investe hoje cerca de 14,5%, acima do percentual do PIB da região. “Precisamos comemorar, pois quando era deputado federal lembro que esse percentual não chegava a 6%”, observou o senador Wellington Dias.


O presidente destacou a necessidade de projetos bem elaborados e a importância estratégica de alguns investimentos, como a Transnordestina. “É uma obra que vai ter grande impacto no Sul do Piauí e também no semiárido, assim como a transposição do Rio São Francisco. Temos uma belíssima agenda de trabalho para longo prazo e já percebemos uma ansiedade do povo nordestino por mais”, declarou.



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