Foi publicada na edição desta quinta-feira, 8, do Diário Oficial da União, a exoneração do superintendente do IBAMA no Piauí, Carlos Máximo de Carvalho Barros (foto). A decisão é da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. O superintendente caiu pela boca. Desde que assumiu o cargo, substituindo Romildo Mafra, Carlos Máximo desencadeou uma série de denúncias contra servidores do órgão e falando mal inclusive de ações adotadas dentro do IBAMA. Ele chegou ao ponto de dizer que havia prática de corrupção no órgão, ao informar que lhe ofereceram propina para fazer liberações de cargas apreendidas.
No início deste mês, a direção nacional do IBAMA havia intimado Carlos Máximo a apontar os nomes das pessoas que supostamente lhe haviam oferecido propina, além de apresentar provas do envolvimento de servidores do órgão em casos de suborno.
Quando decidiu ir à imprensa denunciar supostos casos de corrupção, Carlos Máximo gerou indignação nos servidores do órgão. Revoltados, os trabalhadores enviaram à direção nacional do IBAMA cópias de jornais e gravações de entrevistas, exigindo que as devidas providências fossem tomadas.
O IBAMA abriu procedimento administrativo notificando Carlos Máximo a revelar os alvos da denúncia. O problema causado pelas declarações do superintendente do órgão no Piauí acabou motivando a sua exoneração.
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