Ciro Nogueira, senador e ex-ministro da Casa Civil da gestão Jair Bolsonaro (PL), estabeleceu uma condição específica para considerar uma reconciliação com o Partido dos Trabalhadores (PT) no Piauí. O Progressistas, partido de Nogueira, rompeu com o PT no estado em agosto de 2021, após divergências políticas.

Em declaração feita nesta quarta-feira, 17 de janeiro, Nogueira afirmou que só pensará em se reconciliar com o PT “no dia que parar o primeiro cargueiro com contêiner no Porto de Luis Correia”. Essa posição foi vista com ironia por alguns, considerando que o governador Rafael Fonteles (PT) inaugurou a primeira etapa do porto no ano passado.

A primeira fase do Porto de Luis Correia, que envolveu um investimento de R$ 110 milhões, consistiu na construção de um Terminal Pesqueiro. A obra tem sido objeto de questionamentos e dúvidas, especialmente nas redes sociais, onde opositores questionam sua utilidade na economia local.

Ciro Nogueira, também presidente nacional do Progressistas, continua a ser um crítico ferrenho da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e mantém sua lealdade a Jair Bolsonaro. Sua exigência para a reconciliação com o PT reflete as complexidades do cenário político atual, onde alianças e rupturas são influenciadas por realizações concretas e estratégicas.

Agência senado