O deputado Henrique Pires (MDB) anunciou, na sessão plenária desta quinta-feira (24), a articulação pela criação de mais três vagas de juízes federais para a Seção Judiciária do Piauí, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).

De autoria do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Projeto de Lei 2/25 foi aprovado pela Câmara dos Deputados na terça-feira (22), com parecer favorável do relator, deputado federal Júlio Cesar (PSD-PI).

“Foi aprovado na Câmara e vai para o Senado. Já conversamos com o senador Marcelo Castro para que ele peça também o regime de urgência. E veja a importância disso. Vamos sair de 21 juízes federais para 24. É importante demais para todo o Piauí”, destacou Henrique Pires.

O emedebista ressaltou que, com os novos cargos, será criada a segunda Turma Recursal dos Juizados Especiais da Seção Judiciária do Piauí. “Registrar o apoio de toda a bancada federal. [...]. Fiquei feliz de ter participado dessa articulação”, disse.

Saúde – Henrique Pires ainda informou que esteve reunido com o presidente da Fundação Municipal de Saúde, Charles Silveira, e depois com o secretário estadual de Saúde, Antônio Luiz, tratando sobre o atendimento oncológico do Hospital São Marcos.

 
“Está bem adiantada essa reunião para que a Assembleia possa participar efetivamente, com a bancada federal do Piauí, para encontrar uma solução e para não haver prejuízo maior para a população”, frisou o parlamentar.

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O cenário político do Piauí volta a ser sacudido por mais um episódio que liga o poder legislativo municipal ao crime organizado. Desta vez, o protagonista é o vereador Francisco das Chagas (REP), o “Franciner Zuza”, da cidade de Sigefredo Pacheco, condenado a 3 anos de prisão pelo crime de associação para o tráfico de drogas, além do pagamento de 700 dias-multa.

A sentença foi proferida pelo juiz Leonardo Trigueiro, que também condenou o irmão do vereador, Ronaldo Pereira de Oliveira, além de Ana Paula dos Santos Pereira e Francisco José Araújo de Moura. De acordo com as investigações, o grupo se associava para o crime, como o tráfico de drogas e por isso foram alvo de operação da Polícia Civil do Piauí ainda em 2017. Apesar da gravidade, o parlamentar continuará em liberdade para recorrer da sentença. A pena foi substituída por duas medidas restritivas de direitos: prestação de serviços comunitários e o pagamento de prestação pecuniária.  Vereador de Sigefredo Pacheco é condenado por associação ao tráfico poucos dias depois da prisão da vereadora Tatiana Medeiros  

ELEIÇÕES 2024

Mesmo condenado, Franciner Zuza segue no cargo, representando o município e recebendo recursos públicos. Ele foi o sétimo candidato mais bem votado para vereador em Sigefredo Pacheco, chegando a 481 votos.

Este é mais um caso que acontece no Piauí. Há poucos dias a vereadora teresinense Tatiana Medeiros (PSB), foi presa acusada de envolvimento com o Bonde dos 40, uma das facções mais violentas do Nordeste. Ela é suspeita de ter recebido apoio financeiro da facção durante sua campanha eleitoral e de lavar dinheiro por meio de uma ONG de fachada. As acusações, embora mais graves, possuem raiz semelhante: a associação de agentes políticos com o tráfico de drogas.

Esses episódios não são isolados. Em diferentes estados brasileiros, cresce o número de casos envolvendo vereadores e até prefeitos ligados a organizações criminosas. No Rio de Janeiro, por exemplo, diversos parlamentares já foram presos por vínculos com milícias. Em São Paulo, há investigações em curso contra candidatos financiados por facções como o PCC. A presença do crime organizado na política é um fenômeno nacional que se intensifica à medida que grupos criminosos buscam poder institucional para proteger seus interesses e expandir suas redes de influência.

A condenação de Franciner Zuza joga luz sobre a fragilidade dos mecanismos de controle e a facilidade com que o tráfico se insere nas estruturas locais de poder. Em cidades pequenas, onde o poder político se mistura com o cotidiano da população, o espaço para atuação dessas organizações criminosas parece ainda mais propício.

Diante disso, cresce o desafio das instituições e da sociedade: impedir que o voto se transforme em escudo para criminosos e que as Câmaras Municipais deixem de ser a casa do povo para se tornarem refúgio de organizações criminosas.

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O promotor de eventos esportivos e ainda líder comunitário do bairro São Cristóvão, área central de Floriano, o senhor Edilson Carvalho, está tentado dar uma nova vida à Associação de Moradores da Comunidade São Cristóvão.

Ações que possam dar uma visibilidade melhor ao bairro estão sendo estudadas. Conforme ele, o bairro e sede da Associação estão em estado de abandono, pois a atual presidente não tem dado importância para o cargo que exerce.

Ainda conforme ele, a situação deplorável que vem de anos, a cada dia piora, pois ações que possam mudar a situação não são executadas. Recentemente, Edison deu entrada numa ação no Ministério Público Federal. Veja o documento.

Da redação

Durante a cerimônia de premiação do Prêmio Alfa-10, que homenageou 104 escolas públicas estaduais que se destacaram pelos avanços na alfabetização na idade certa, nesta quarta-feira (23), o governador Rafael Fonteles anunciou uma importante medida: a expansão do aplicativo Piauí Primeira Infância para todo o estado.

A ferramenta tecnológica, desenvolvida para fortalecer as políticas públicas voltadas às crianças de 0 a 6 anos, teve início como projeto-piloto no município de Lagoa do Piauí. Segundo o governador, os resultados obtidos na cidade foram extremamente positivos, contribuindo de forma significativa para o acompanhamento do desenvolvimento integral das crianças, com foco integrado em saúde, educação e assistência social.

“Vamos disponibilizar o aplicativo Piauí Primeira Infância para todos os municípios do estado. A experiência em Lagoa do Piauí foi exitosa para monitorar o desenvolvimento integral das crianças, olhando para educação, saúde e assistência social. Agora, vamos levar aos demais municípios que queiram participar dessa política de desenvolvimento da primeira infância”, afirmou Rafael Fonteles.

Segundo a coordenadora do Pacto pelas Crianças, Isabel Fonteles, o aplicativo irá fortalecer ainda mais o vínculo entre as famílias, os gestores e os profissionais da rede de proteção à infância.

“Essa tecnologia reafirma o nosso compromisso com o futuro das nossas crianças. É uma ferramenta que potencializa as ações do Pacto pelas Crianças, promovendo uma rede de cuidado integrada, que conecta profissionais de diversas áreas. Nosso objetivo é garantir uma infância mais saudável e com mais oportunidades. Estamos implementando um sistema eficiente, que, agora, será ampliado para todo o Piauí”, finalizou a primeira-dama.

Fonte: CCOM-PI