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Ja está  preso o homem acusado de matar a própria mãe com pedradas na cabeça na noite da última segunda-feira (28), e do crime de estupro de vulnerável cometido contra sua ex-enteada de 8 anos em outubro de 2005.

De acordo com os documentos que descrevem o fato, a ex-companheira de Willame José havia acabado de retornar do trabalho e quando chegou em casa notou o comportamento da filha diferente, que se encontrava sentada e calada enquanto escorria sangue pelas pernas.

Ao ser questionado sobre o que havia acontecido, Willame respondeu que a criança havia caído de bicicleta. Insatisfeita, a mãe levou a filha ao hospital e foi constatado indícios de violência sexual, fato confirmado pela vítima logo em seguida.

Ainda no documento consta que o acusado foi questionado pelos policiais ainda no hospital e ele confessou a prática do crime. Em razão da violência provocada, a criança precisou ser submetida a um procedimento cirúrgico, devido à hemorragia.

Conforme a acusação, Willame José foi preso e permaneceu na Penitenciária Irmão Guido, por cerca de um ano, e logo depois desceu para a Casa de Custódia, onde ficou dois meses e, por fim, foi transferido para a Colônia Agrícola Major César, em regime semiaberto.

Incidente de insanidade mental

Após 14 anos desde a data do crime, a Defensoria Pública do Estado do Piauí pediu a instauração de insanidade mental, sustentando que durante realização da audiência de instrução e julgamento, notou-se comportamento indicativo de que o réu não possuía plena integridade mental, fazendo-se necessário submetê-lo a exame médico-legal.

Segundo a junta médica pericial da Secretaria de Saúde do Piauí, o resultado aponta que na época dos fatos, Willame entedia perfeitamente o caráter dos seus atos e determinando-se de acordo com esse entendimento, inclusive o analisado, confirma os fatos da denúncia, portanto, imputável

Ainda segundo o documento, embora o acusado faça o uso de medicação psicotrópica (diazepan5mg/noite e clorpromazina 50mg/noite) Willame José não possui doença mental e, atualmente, está apto ao exercício das atividades civis.

A ação penal pelo crime de estupro de vulnerável encontra-se suspensa, aguardando a sentença do processo de incidente de insanidade mental, que teve sua última movimentação no dia 25 de junho deste ano.

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