Um jovem identificado como Francinaldo Moura de Carvalho Sousa, 21 anos, foi morto com tiro de espingarda na recepção da Rádio Difusora, no bairro Monte Castelo, zona Sul de Teresina. O crime aconteceu na manhã desta quarta-feira, 01.
Francinaldo Sousa foi alvejado na barriga dentro da própria emissora na Avenida Valter Alencar, chegou a ser socorrido, mas morreu a caminho do Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Ele chegou a ser socorrido, mas morreu a caminho do HUT por conta do grande ferimento no abdômen.
Informações da polícia dão conta de que o crime possa ter motivação passional. O suspeito do homicídio é o sonoplasta Jairo Brandão Neves, que trabalha a um ano na emissora.
Segundo o tenente Miguel Luz, do 1º BPM, responsável pela área, o crime aconteceu por volta das 11:20h. “Possivelmente foi um crime de motivação passional. Um desentendimento por conta de uma moça que trabalhava na rádio, assim como a vítima e o suspeito. A arma utilizada era da rádio, usada para fazer a segurança”, descreve o militar.
O tenente acrescenta que Jairo teria fugido em uma moto Suzuki de cor prata e a polícia chegou a ir até a casa dele, mas ele já tinha saído.
A recepcionista Dalva Roldão foi testemunha ocular do crime. "O Jairo saiu da sala e não falou nem uma palavra, já chegou atirando e não deu tempo de reação", narrou. Segundo ela, o assassinato aconteceu na frente de uma criança e um senhor.
A recepcionista conta ainda que nunca tinha visto na rádio a arma usada no crime e diz que Francinaldo era namorado da funcionária Cláudia Pereira, filha do radialista Mário Rogério, ex-presidente do Sindicato dos Radialistas do Piauí. Bastante nervosa Dalva não quis falar se havia algum problema entre a vítima e o acusado do crime. "Não sei, nem desconfio o motivo. Nunca imaginei que veria isso", declarou.
A irmã de Cláudia, Milena, diz que a jovem está muito abalada. Ela conta que Francinaldo não era funcionário da rádio e sempre visitava Cláudia. "O que sabemos é que não houve nada que justificasse isso. Parece que eles discutiram por telefone uma vez, mas faz tanto tempo que o Francinaldo nem lembrava mais, mas talvez o outro não tenha esquecido", declarou Milena.
O radialista José Maria Alves Freire, o Jota Bahia, disse que estava na porta da rádio quando Francinaldo chegou, por volta de 11:20h, com uma garota de 10 anos, sua parente e entrou no prédio, como fazia todos os dias. "Três minutos depois escutei um disparo e encontrei o Francinaldo debruçado e com vida tentando balbuciar alguma coisa", narra. Em seguida Jota Bahia diz que ligou para Mário Rogério que acionou a polícia e o Samu. Segundo o radialista, presenciaram o crime: Cláudia, Dalva e a garota de 10 anos.
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