O delegado Luciano Alcântara, recém empossado como titular da delegacia do 1º Distrito de Floriano, esteve no local onde o comerciante Luiz Coqueiro Verde após matar a ex-mulher,  a senhora Francilene, se matou.   Com presença da Polícia Civil no local algumas informações foram pegas e os investigadores  tentarão saber  as causas da ocorrência, bem como onde os balaços atingiram. 
Foi feita uma perícia no local, será feito o exame cadavérico nos corpos em seguida um  estudo para que comprovem o que de fato aconteceu, disse o delegado Luciano. A polícia tirou no local várias fotos, imagens em situações das mais diferentes e algumas pessoas devem ser ouvidas como testemunhas do caso, cita o delegado, afirmando  que ao final deve haver novas declarações sobre a ocorrência. Dr. Luciano externou, “é triste a gente vê um  caso como esse”.
A ocorrência dessa manhã em Floriano se enquadra no contexto de crime passional.  O conceito popular para crime passional é um crime cometido por paixão.
O fato do crime  ter sido cometido por motivo no qual figura o sentimento onde uma pessoa se sente dona de outra e quer que seu amor seja reconhecido como único, e se isso não acontece, a pessoa resolve cometer atos contra a vida da outra. Geralmente este tipo de crime é cometido por pessoas que argumentam se sentirem pouco valorizadas por seu companheiro (a) para justificar o controle e domínio que exercem sobre ele, considerando-o uma propriedade. 
Neste enquadramento, argumentando ter ciúmes devido aos comportamentos do (a) companheiro (a), reais ou imaginários, que não controlam, ciúmes estes gerados por essa situação, que os levam a cometer crimes. Juridicamente, o crime passional é um crime como outro qualquer e não se enquadra na figura penal atenuante de "violenta emoção".
ATUALIZADA às 17:46h
Informações repassadas agora ao piauinoticias.com afirmam que Luiz, devido a problemas anteriores com a ex-esposa, estava proibido de se aproximar da mesma e por algumas vezes, policiais foram acionados, devido denúncias envovendo o mesmo em relação a Francilene. A Medida Protetiva, determinada pela Justiça, em que o mesmo deveria ficar longe da ex-mulher foi arbitrada há algum tempo.
ATUALIZADA às 18:51h
Numa nova declaração do delegado Luciano a imprensa local no final da tarde, ele disse, "Eles conviveram de 1997 a 2013 mas só casaram oficialmente em 2011. Ele tinha o comportamento violento e já tinha se envolvido em outras confusões. Este ano, ela chegou a prestar uma queixa contra ele por ameaças e ela conseguiu na justiça uma medida provisória que obrigava que ele mantivesse a distância de 100m e que não frequentasse mais a casa da vítima", contou o delegado.
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Da redação
 
     
  
 
     
																									
						
					 
																									
						
					 
																									
						
					 
																									
						
					 
																									
						
					 
																									
						
					 
			 
									 
			 
			         
						 
											
	 
						