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Profissionais, pacientes, parentes e amigos de quem está internado no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), localizado próximo à Vila Jerusalém, convivem com o medo por causa dessa proximidade com a Vila. O medo se dá em razão do índice de violência no entorno do hospital.

 

Testemunhas apontam que alguns flanelinhas trabalham sob efeito de substâncias químicas, que são adquiridas com o dinheiro faturado nos serviços de vigília dos carros. A aquisição é feita nos pontos situados nos arredores do hospital.

 

Uma mulher não quis ser identificada e afirma que “tem gente que paga pelos serviços e eles (os flanelinhas) saem com o dinheiro alheio para trocar e não voltam. Eles saem direto para ir comprar (drogas)”.

 

O porteiro de plantão no HUT nesta segunda-feira, 06, confirma a existência dos riscos, mas se esquiva em falar sobre os pontos de venda de droga na região. “Aqui tem várias bocas de fumo aqui próximo. A gente tem notícia de que eles vêm oferecer para as pessoas e quem pode dizer mais alguma coisa é só a polícia.”

 

“É preciso que nós abracemos cada vez mais projetos sociais para prevenirmos que novos clientes se façam para o tráfico. A melhor forma de combatermos é evitarmos que novas crianças adentrem no mundo das drogas e do tráfico”, disse major Elisete, coordenadora estadual do Programa Educacional de Resistência às Drogas (PROERD).

 

 

Os policiais admitem que os usuários são os que mais dão trabalho a quem fica de plantão.

 

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