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terminelpetrlAs polícias Rodoviária Federal, Militar e Civil estão no Terminal de Petróleo de Teresina tentando dispersar os manifestantes que aderiram à greve dos caminhoneiros e estão desde a última quinta-feira (23) impedindo que caminhões-tanque retirem combustível do local para levar aos postos da cidade.

Por volta das 14h30, pelo menos cinco ônibus chegaram ao local. No entanto, a PRF não permitiu que os veículos parassem no terminal, e os motoristas foram orientados a deixar o local. Alguns veículos chegaram a ser multados pelos policiais rodoviários.

Segundo informações os ônibus foram levados ao local por manifestantes com o intuito de dificultar ainda mais a entrada e saída de caminhões-tanque do Terminal de Petróleo. Diferente do que foi informado inicialmente, os veículos não estavam com passageiros.

Houve um princípio de confusão entre policiais e manifestantes que já estavam no terminal.

A tenente-coronel Júlia Beatriz, coordenadora de Gerenciamento de Crises e Direitos Humanos da Polícia Militar, afirma que já negociou com os manifestantes que estavam no terminal pela manhã, e houve um consenso no sentido de encerrar o protesto no local. No entanto, à tarde novos manifestantes chegaram e mantiveram a barreira. "Essas pessoas [que chegaram agora] nunca tinham aparecido aqui. Fica difícil de trabalhar, porque a gente não sabe nem o que eles querem. Não tem uma pauta, não tem uma pessoa que venha conversar com a gente, não tem nada. Cada um fala por si. Eles se intitulam povo e a gente está aqui justamente por isso. Mas não há nenhum foco [entre os manifestantes]", afirma Júlia Beatriz.

A coronel afirma, ainda, que a Polícia Militar está no local apenas para garantir a ordem, e que o trabalho de desocupação deve ser realizado pelas Forças Armadas, o que, segundo ela, pode acontecer a qualquer momento.

Alguns postos da cidade receberam caminhões com combustíveis nesta segunda-feira, e filas quilométricas de veículos se formaram.

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