• hospital-de-olhos.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

Filho do município de Castelo do Piauí, o radialista Marcello Sousa Bittencourt foi vítima de um sequestro em São Paulo após ele e sua chefe saírem de uma agência do Banco do Brasil. Esta semana ele esteve na delegacia para fazer o reconhecimento dos acusados e conta os momentos difíceis que passou.

 

“Depois de almoço passamos em um banco. Quando entramos no carro nos renderam e ficamos das 14h até as 19h com eles. Fiquei um pouco ferido na testa porque entrei no meio para não baterem nela. Então os socos foram só em mim. É constrangedor falar que a minha chefe ficou quase sem roupa. Um deles falava direto assim:vamos logo matar eles e "da linha no pipa", ou seja cair fora. Quando ele falava isso era como se já tivesse quase me matando. O rosto dela estava com sangue. Nos deixaram perto do pedágio e ai chamaram também a PM foi dando tudo certo, graças a Deus”, relata.

 

Marcelo, que está há dois anos em São Paulo e trabalha em uma empresa de engenharia, disse ainda que durante o tempo em que ficaram em poder dos sequestradores foram obrigados a fazer compras e saques em dinheiro.

 

“Saquei no banco R$ 1.200. Usei R$ 2 mil em crédito comprando roupas e bebida e ainda levaram meu notebook. Dela levaram relógio, brincos, o carro que era dela e também fizeram compras com ela. Primeiro me lavaram. Voltaram comigo e levaram ela. Por isso ficamos cinco horas com eles. Depois que vi eles ontem (segunda, dia 13) nem sai de casa hoje”, contou.

 

 

GP1