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O médico, Marcelo Martins de Moura, 26 anos, acusado de provocar o acidente que matou cinco pessoas da mesma família na BR-343 entre a cidade de Campo Maior e Altos, na madrugada do último sábado, 9, deixou o ontem , 10, o hospital ProntoMed em Teresina.

 

Marcelo foi autuado na Central de Flagrantes, no Centro de Teresina, e encaminhado ao hospital afirmando senti fortes dores. Durante o tempo em que esteve recebendo cuidados médicos, ele teve escolta policial.

 

Emílio Castro de Assunção, advogado do médico, confirmou entrevista, que seu cliente não se encontra mais no hospital, entretanto, negou-se a divulgar onde ele  está preso.  “ Por medida de segurança, prefiro não dizer onde meu cliente se encontra neste momento”, diz.

 

Desembargador nega pedido de harbeas corpus

O desembargador Erivan Lopes, no plantão das Câmaras Especializadas Criminais do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) negou nesse domingo, 10, o pedido de soltura do médico, Marcelo Martins de Moura, 26 anos.

 

O desembargador afirmou a reportagem que o médico deve permanecer preso até a conclusão do inquérito, pois como profissional da área da saúde, ele conhece os riscos de dirigir após ingerir bebidas alcoólicas.

 

“Um inquérito foi aberto para investigar se o acidente se trata de homicídio culposo (sem intenção de matar) ou com dolo eventual (quando se assume o risco de matar). Testemunhas afirmam que Marcelo tentou evadir-se do local sem prestar socorro às vítimas, e por estes motivos ele deve permanecer preso até o final da investigação”, disse o desembargador.

 

“ Eles queriam que Marcelo fosse posto em liberdade imediatamente, mediante pagamento de fiança. E como isso não aconteceu, a defesa quer justificar o pedido de habeas corpus afirmando que somente um juiz da cidade de Altos poderia ajuizar sobre o caso, já que o acidente aconteceu fora dos limites de Teresina. Entretanto, como juiz de direto eu posso determinar que ele permaneça preso, principalmente porque o juiz da comarca de Altos só trabalhar nesta segunda-feira e se caso fôssemos esperar, o prazo para flagrante seria pedido ”, afirmou Erivan Soares.

 

meionorte