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A delegada de Proteção à Criança e ao Adolescente, Andréia Magalhães, informou que a instituição está investigando atualmente 80 estupros contra menores de idade, sendo que 70% deles são estupros contra vulneráveis, isto é, crianças de até 14 anos de idade. Andréia Magalhães diz que muitos dos casos são chocantes e conseguem abalá- la.

“Existem casos de menina de 12 anos que mantém a primeira relação sexual com o namorado de 18 anos, a mãe descobre e denuncia o rapaz por estupro, mas esses casos são raros. A maioria dos casos é chocante”, declarou Andréia Magalhães. Ela não pode retratar os casos publicamente por não concordar com a exposição das vítimas, já impactadas pelos abusos, mas também porque são inquéritos policiais e processos que tramitam sob segredo de Justiça.

A delegada de Proteção à Criança e ao Adolescente, Andréia Magalhães, informou que o acusado de estuprar e engravidar a filha da estudante Nayana Borges Vieira da Silva, de 13 anos, foi indiciado por abusar de vulnerável e teve sua prisão pedida. Segundo a delegada, a pena varia de 8 a 15 anos de prisão.

Ela não citou os nomes das pessoas envolvidas no caso porque o processo corre em segredo de Justiça, mas se manifestou sobre o caso porque Nayana Borges denunciou o estupro ao Sistema Integrado de Comunicação Meio Norte. A delegada declarou que o caso é complexo, o relatório da investigação tem 12 páginas e já foi concluído com o indiciamento de duas pessoas, restando apenas a decisão que deve ser tomada pela Justiça.

Segundo ela, duas garotas foram vítimas de estupro por dois homens de idade avançada. Os dois homens foram indiciados por estupro de vulnerável e estão com suas prisões pedidas. A estudante Nayana Borges Vieira da Silva denunciou que um oficial de Justiça, de 50 anos, que é filho de um desembargador aposentado, estuprou e engravidou sua filha N, de 13 anos.

Ela prestou queixa na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, informando que sua filha, no dia 31 de agosto de 2011, saiu de casa e no dia 1° de setembro soube que a garota estava com o oficial de Justiça, que teria um apartamento no Bairro Piçarra, na zona Sul de Teresina. Nayana da Silva informou que o oficial conheceu sua filha em um sítio que o avô da vítima tem em Timon- MA.

“Ele assediou com promessas. Uma comerciante do Esplanada, onde eu moro, diz que via o oficial chegar, botava o bolo de dinheiro sobre o balcão e pagava lanches. Ele também a levava para seu apartamento”, declarou Nayana da Silva. Ela quer que o oficial de Justiça faça um plano de saúde para sua filha que está grávida de três meses. Nayana da Silva declarou que sua filha tem uma gravidez de risco. “Ele tem que garantir a saúde da minha filha e de meu neto”, declarou Nayana da Silva.

 

 

Meio Norte