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O delegado do 1º Distrito Policial, advogado Maycon Braga, que vem trabalhando na apuração das causas da morte de Ivanildo Moura, 39 anos, que foi preso em dezembro de 2011, após ter assassinado o vigia João Batista que trabalhava no Mercado Central de Floriano, divulgou estava semana que o homicida praticou suicídio, isso, de acordo com a perícia que foi realizada em Teresina e comandada pelo perito José Luiz Castelo.


Pela forma como foi produzido o corte na vitima, suscitou uma discussão, disse o delegado Maycon, enfatizando e esclarecendo o seguinte, “pela forma que foi produzido o corte na garganta da vítima entendeu-se que houve um homicídio, agora o que é que ocorre, foram ouvidos sete presos de uma cela que dá para ver e ouvir quem entra e quem sai da sela onde estava o senhor Ivanildo (foto) que naquele momento estava sozinho, e os presos afirmaram que não entrou, nem saiu ninguém e que não ouviram nenhum barulho estranho. São presos das mais diversas cidades, e não tão somente de Floriano e no meio deles estava um, que por coincidência é sobrinho do seu Ivanildo, e esse, foi categórico em afirmar que seu tio teria cometido suicídio”.


O delegado narra que um dia antes de Ivanildo ter sido encontrado morto, ele teria atentado contra a própria vida quando ingeriu certa quantidade de água sanitária. Com essa ação, o presidiário foi medicado e está em poder da polícia documentos do órgão em saúde que confirmam tal situação, ou seja, tentativa de suicídio. "Após passar por atendimento no Hospital o sr. Ivanildo foi levado de volta para o presídio e lá infelizmente o memo desta vez, conseguiu tirar sua própria vida", colocou o delegado afirmando que tudo isso está baseado em vários depoimentos.


Como houve a informações que o vigia assassinado por Ivanildo teria parentes na área interna do presídio, o diretor do sistema carcerário, tenente Alberone Pereira, resolveu emitir uma certidão que confirma que não há pessoas com ligações familiares com o vigia que foi morto a faca no Mercado, cita Maycon Braga.


O delegado disse ainda que está concluindo o inquérito policial e tão logo esse fique concluído será encaminhado para  a Justiça onde deve ser apreciado pelo Ministério Público.

 

Da redação