Gilvan Pereira da Silva foi vítima de perfuração a faca nessa madrugada de domingo, pouco depois da 1h. Conforme informações, ele estava num desentendimento com a ex-companheira, quando um vizinho tentou acalmar os ânimos, no entanto, o agressor partiu para esse vizinho que reagiu.
O vizinho, o senhor Carlos Augusto para tentar se defender usou de uma arma branca e, terminou lesionando o Gilvan que não resistiu ao ferimento e morreu no momento.
O caso foi na Rua José Manoel Veloso, bairro Irapuá II, em Floriano-PI. As Polícias Civil e Militar foram acionadas por populares e, pouco depois estavam no local do crime. Ainda nesse domingo, o delegado Rony Silvera, de plantão no final de semana, falou numa entrevista ao Ivan Nunes. Veja na matéria seguinte:
Há a informação de que três homens estavam pescando no Rio Parnaíba, na localidade Arthur Passos, em Jerumenha-PI e, a canoa em que eles estavam terminou virando. Com isso, um dos homens desapareceu nas águas, para desespero de familiares e amigos.
O socorro foi acionado e populares, antes da chegada de profissionais socorristas, começaram a procurar o homem desaparecido e, em seguida, foi acionado profissionais para ajudar as buscas. O caso foi essa sexta.
"As indiciadas foram presas no dia 28/05/2023 junto ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, quando, segundo relatos do condutor e testemunha, elas foram surpreendidas ao tentar embarcar em voo internacional levando em seus corpos cápsulas de material que, submetido aos testes preliminares de constatação, resultou positivo para cocaína (laudos ID 289124182, fls. 41/43 – 38 gramas - massa líquida, e fls. 44/46 – 50 gramas - massa líquida)".
O juiz federal substituto Alexey Süüsmann Pere, da 2ª Vara Federal de Guarulhos, determinou a soltura das irmãs piauienses sendo Ingrid da Silva Castro, 23 anos, e Agatha da Silva Castro, 24 anos, após pagamento de fiança de um salário mínimo para cada uma. A decisão foi proferida na sexta-feira (02/06). As informações obtidas pelo Portal 180graus detalham a decisão.
As irmãs foram presas no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, quando tentavam embarcar em um voo para Paris. Durante a abordagem, foram surpreendidas com cápsulas de cocaína em seus corpos, totalizando 38 gramas para Ingrid e 50 gramas para Agatha. Após um período de internação hospitalar para a remoção das drogas, as presas receberam alta no dia 01/06/2023 e foram apresentadas em juízo para audiência de custódia.
A decisão do juiz foi baseada na manifestação favorável do Ministério Público Federal, que se posicionou pela concessão da liberdade provisória com imposição de medidas cautelares, incluindo o pagamento de fiança.
O magistrado considerou que as formalidades da prisão foram atendidas e os direitos constitucionais das presas garantidos, não havendo motivos para relaxamento, vez que não foi uma prisão ilegal.
Além disso, levou em conta o fato de Agatha ser mãe de duas crianças menores de 12 anos, o que justificou a aplicação da hipótese de prisão domiciliar. No entanto, em virtude dos interesses e necessidades das filhas menores, a concessão de liberdade provisória foi considerada mais benéfica do que a prisão domiciliar.
O juiz informa ainda a inexistência de antecedentes criminais "Há de se considerar ainda a inexistência de comprovação de maus antecedentes criminais, a comprovação de residência fixa (ainda que precária) e a quantidade relativamente pequena de entorpecente apreendida (menor que a média de apreensões realizadas comumente no Aeroporto Internacional de Guarulhos), isso em relação às duas custodiadas".
Como condições para a liberdade provisória, as acusadas deverão pagar uma fiança de um salário mínimo cada uma, terão proibição de deixar o país, deverão comparecer periodicamente ao juízo para justificar suas atividades, manter seus endereços atualizados, além de concordar em receber intimações por via eletrônica.
O caso das irmãs teresinenses chamou a atenção para o perigo do tráfico internacional de drogas, que tem atraído cada vez mais jovens em busca de ganhos financeiros rápidos.
O delegado da Polícia Civil, Anchieta Nery, alertou para os riscos à saúde e à vida dessas pessoas, ressaltando que as cápsulas de drogas podem se romper e causar graves danos e até a morte.
O filho do ex-deputado federal Fernando Monteiro, Lauro Alberto Cavalcante Monteiro, preso na última quarta (31) no âmbito da Operação Compras On-line, teve liberdade concedida nesta sexta-feira (02), através habeas corpus. A decisão foi proferida pelo desembargador Sebastião Ribeiro Martins.
Lauro Alberto esteve entre os cinco alvos presos na ação deflagrada pela Secretaria de Segurança Pública, que apura crimes de estelionato contra restaurantes de Teresina. O Meionorte.com obteve acesso à decisão do desembargador, que pontua que o suspeito é tecnicamente primário, respondendo apenas ao processo em questão e que ainda está em fase investigativa, ‘sem nenhuma indicação de que este faz do delito um hábito ou seu meio de vida’.
“Embora não garantidoras do direito à soltura, as condições favoráveis do réu devem ser devidamente consideradas quando evidenciada a possibilidade de substituição da constrição por medidas cautelares diversas da prisão, desde que adequadas, proporcionais e suficientes para acautelar o caso concreto. Ademais, acrescente-se que os delitos investigados foram cometidos sem violência ou grave ameaça, sendo direcionados, até o presente momento da investigação, a uma única vítima”, destaca o desembargador.
Lauro Alberto Cavalcante Monteiro teve medidas cautelares fixadas em seu desfavor e não cumprimentos delas pode resultar na revogação do habeas corpus e o restabelecimento de sua prisão.
Veja:
1) Comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições a serem fixadas pelo magistrado a quo, para informar e justificar atividades, nos termos do artigo 319, I, do Código de Processo Penal;
2) Proibição de frequentar bares, casas noturnas, casas de shows e afins, nos termos do artigo 319, II, do Código de Processo Penal;
3) Proibição de manter contato com os demais investigados, com vistas a impedir a elucidação dos fatos, nos termos do artigo 319, III, do Código de Processo Penal;
4) Proibição de comprar ou frequentar o estabelecimento comercial vítima, nos termos do artigo 319, III, do Código de Processo Penal;
5) Proibição de ausentar-se da comarca, nos termos do artigo 319, iv, do código de processo penal;
6) recolhimento domiciliar no período noturno, a partir de 20:00 horas, nos termos do artigo 319, V, do Código de Processo Penal.
Dinâmica dos crimes e drogas encontradas
A dinâmica dos crimes acontecia através de pedidos de comida de um restaurante, que eram feitos por meio de um aplicativo. Após receberem os produtos, os suspeitos cancelavam a compra e tinham o valor do pedido estornado. Essas situações foram se acumulando após dezenas de pedidos feitos, o que resultou em um prejuízo de cerca de R$ 8 mil para um restaurante de comida oriental da capital.
Para aplicar os golpes, os suspeitos também utilizavam cartões de crédito clonados, fazendo com que as vítimas não fossem somente estabelecimentos. O objetivo do grupo criminoso não era apenas consumir os produtos, mas também vender e presentear terceiros.
“Fizemos um trabalho investigativo de campo após uma vítima, proprietária de um restaurante de comida oriental em Teresina, registrar um boletim de ocorrência onde relatava ter sofrido um prejuízo de mais de R$ 8 mil em compras de comida oriental. Já interrogamos outras pessoas e verificamos que existem outros restaurantes que também sofreram esse golpe. Daremos continuidade a instrução do inquérito policial e ouviremos essas possíveis vítimas”, frisou o Delegado Matheus Zannata, Superintendente de Operações Integradas da SSP-PI.
De acordo com o Delegado Filipe Bonavides, Coordenador Geral da Força Estadual Integrada de Segurança Pública (FEISP), que também acompanhou a operação, na residência de um dos alvos, foi encontrada ainda uma plantação irregular de maconha, aparada por uma espécie de estufa com aparelhamentos sofisticados.
“Já temos em andamento a investigação do crime de estelionato e associação criminosa dos cinco indivíduos presos, e do ‘Mineiro’ em específico, será adicionada a prisão em flagrante por tráfico de drogas, o que também será investigado", concluiu o Delegado.
A operação policial que está ocorrendo em Floriano-Piauí, em várias partes da cidade, está contando com dezenas de policiais. Cerca de 19 mandados de prisão devem ser cumpridos. Já houve apreensão de armas e os conduzidos estão sendo identificados.
As forças policiais locais receberam apoio de um grupo de Teresina e estão fazendo abordagem nos mais diferentes bairros. Veja mais um homem que foi abordado e levado à Central de Flagrantes da Polícia Civil, regional de Floriano.