Morreu na manhã desse domingo, 10, um homem identificado como Cosmo Moreira de Matos, 50 anos, após ser espancado no município de Barro Duro. Após ser agredido, ele foi socorrido e levado para o hospital ainda com vida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu em seguida. O suspeito, identificado como Renilson Soares de Oliveira, conhecido como Zera, de 24 anos, foi preso em flagrante.
De acordo com as informações repassadas por policiais militares do 18º BPM, a polícia tomou conhecimento sobre a ocorrência através do Hospital Municipal Carlayle Guerra de Macedo, que informou que por volta das 8h da manhã deste domingo, um homem havia dado entrada naquela unidade de saúde em estado grave, vítima de agressão. Em seguida, o hospital informou que o homem não resistiu aos ferimentos e veio a óbito pouco tempo depois.
Ainda segundo a PM, após tomar conhecimento do caso, os policiais iniciaram as diligências e logo identificaram e prenderam o suspeito, que confessou a agressão. Ele relatou que utilizou mãos, pés e pedras para agredir a vitima. A motivação do crime não foi revelada.
Após ser preso, Renilson Soares foi encaminhado para a Delegacia Regional de Polícia Civil de Água Branca, onde foi autuado em flagrante pelo crime de homicídio qualificado.
O crime aconteceu na antiga fabrica de gelo, BR-316, saída para Passagem Franca.
Quatro dos 30 presos na Operação Prodígio, deflagrada no dia 5 de setembro, tiveram a prisão preventiva decretada pelo juiz Valdemir Ferreira Santos, da Central de Inquéritos de Teresina. O grupo é acusado de aplicar golpe de R$ 5 milhões contra o banco Santander no Piauí. Eles foram presos em virtude de mandado de prisão temporária de cinco dias que expirou no sábado (09), contudo, no mesmo dia, tiveram a prisão preventiva decretada.
Entre eles está Anderson Ranchel Dias de Sousa, apontado como líder do grupo criminoso. Os outros são: Handson Ferreira Barbosa, Ilgner de Oliveira Bueno Lima e Sávio Máximo de Sousa Andrade.
Os que foram soltos são: Ângela Marques de Almeida Terto, esposa de Anderson Ranchel; Raimundo Isaias Lima, pai de Ilgner Bueno; Liedson Ribeiro da Costa; Marcelo Cristian Gomes Silva; Washington Silva de Santana; Ramon Vitor Lopes Gomes; Kamila Thayline de Oliveira Gomes e Taíse Nunes da Silva; Deana Mayara da Costa Reis; Tiago de Carvalho Santos; Juliana Maciel Aires; Ariosvan Lopes Perera; Dimona Cibele de Andrade Miranda; Maria Aparecida da Costa Morais; Jose Lann da Penha Passos; Louise Raquel Cardoso de Sousa; Vitoria Ferreira do Nascimento; Wanderson Santos Queiroz; Simplicio da Silva Santos; Vinicius de Morais Sousa; Eristay Cantuário Olivera; João Gabriel Vieira Leal dos Santos; Rafael Soares de Oliveira; Rennan Erick de Oliveira Sousa; Erisvelton Felipe Oliveira Santos e Marcelo de Sousa Almeida.
Como funcionava o esquema
Ainda de acordo com o delegado, entre os “clientes” estavam pessoas jovens que faziam cadastro dizendo ser médicas, mesmo com pouca idade. “Meninas de 19 anos faziam cadastro dizendo que eram médicas obstetras, por isso o nome da operação é prodígio. Apresentavam renda mensal de R$ 30 mil, aí faziam movimentação nessas contas para o motor de crédito do banco acreditar que recebiam R$ 30 mil, e essa pessoa, por exemplo, adquiria crédito, pedia crédito pessoal de R$ 60 mil e pagava, então, o limite subia para R$ 90 mil, até que a organização criminosa acreditava que tinha chegado no máximo de score que o banco podia dar e fazia o chamado tombamento, pegava o máximo de crédito, tirava da conta usando empresas fantasmas que foram abertas com essa finalidade e, por fim, não pagava mais", explicou Anchieta Nery.
"A organização então movimentava o dinheiro pelas empresas fantasmas que na frente saia rateado, parte para os líderes, parte, talvez, para alguém da instituição financeira com envolvimento e parte para os clientes que quiseram participar do esquema", afirmou Anchieta Nery.
Criação de empresas fantasmas
O delegado Anchieta Nery revelou que o empresário Ilgner Bueno e o pai dele, Raimundo Isaías Lima, criaram empresas fantasmas para movimentar o dinheiro oriundo das fraudes cometidas pela organização criminosa. “Ele criou empresas fantasmas, algumas no nome do pai para movimentar o dinheiro dessa organização criminosa, desse esquema, inclusive, uma dessas empresas chegou a receber até meio milhão de reais no período da investigação”, pontuou o delegado Anchieta Nery. Ainda conforme o delegado, Ilgner se apresentava como pré-candidato a vereador de Amarante. “Ele morava em Teresina, mas estava se apresentando em Amarante como pretenso candidato a vereador. Ele é um cara que desde cedo se associou ao líder da associação criminosa e que tem raízes familiares em Amarante, inclusive, o pai dele foi preso nessa operação policial. Ele é um cidadão bastante conhecido na cidade”, afirmou Anchieta Nery.
“O pai foi preso porque abriu empresas fantasmas para movimentar dinheiro do crime, foram apreendidos veículos comprados com dinheiro do crime, documentos relacionados a investigação ele colaborou integralmente com a investigação”, explicou o delegado.
Esposa foi "cobaia O delegado Anchieta Nery disse ainda que o líder do grupo, Anderson Ranchel, iniciou o golpe usando a esposa [Ângela Terto] e que após obter êxito deu continuidade arregimentando mais pessoas. "Anderson Ranchel era líder do esquema criminoso, ele se apresentava em Teresina como vendedor de iPhone importado, praticando o descaminho. Ele fez empréstimos fraudulentos primeiro para a esposa, deu certo, aí ele passou a arregimentar muita gente, na zona sul, no Lourival Parente, Parque Piauí, Vila Irmã Dulce, na cidade de Amarante, Floriano e região, como em Barão de Grajaú, no Maranhão", expôs.
Operação Prodígio
A Superintendência de Operações Integradas - SOI, em conjunto com as Diretorias de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública e a Polícia Civil do Piauí, deflagrou nas primeiras horas do dia 5 de setembro a “Operação Prodígio” para dar cumprimento a 25 mandados de busca e apreensão e 30 mandados de prisão temporária nas cidades de Teresina, Floriano, Amarante e Nazaré do Piauí, contra um grupo acusado de atuar em um esquema de fraude bancária que causou prejuízo de R$ 19 milhões a uma instituição financeira.
Conforme as investigações, desse valor, R$ 5 milhões são relacionados a fraudes praticadas em contas bancárias de agências localizadas no Piauí. A fraude consistia na cooptação de pessoas para abrir contas bancárias com dados falsos que levassem o banco a aumentar o limite de crédito desse cliente. Uma vez aberta a conta, a associação criminosa simulava uma série de transações bancárias para “esquentar” a conta, de forma que o banco entendesse que aquela renda declarada era legítima.
Policiais millitares lotados na força tática do 2° Batalhão Major Osmar em Parnaíba, recuperaram na noite desse domingo, 10, a motocicleta Honda CG 160cc, placa QRN 9876, que havia sido roubada.
A motocicleta em questão foi recuperada em menos de uma hora após o roubo. Os policiais chegaram até a motocicleta após uma empresa de rastreamento veicular entrar em contato com a polícia informando sobre a localização da moto roubada, facilitando o trabalho da PM.
Ao chegar no local, os policiais localizaram e a recuperaram o veículo.
O 2° BPMPI sediado na cidade de Parnaíba, reforça o seu compromisso com a segurança e a garantia da ordem pública a fim de oferecer a sociedade parnaibana um clima de paz e tranquilidade.
Na tarde desta segunda-feira, 11, uma operação conjunta envolvendo a Polícia Civil e a Força Tática resultou na prisão de Fernando dos Santos Moura, o segundo acusado na tentativa de homicídio contra Denilson Brandão.
A prisão ocorreu no bairro Rosário, onde Fernando estava escondido em uma residência próxima à Casa da Pólvora. As autoridades cercaram o local, e, ao perceber a presença dos policiais, Fernando tentou fugir, pulando um muro, o que levou à efetuação de disparos de advertência pelos agentes.
Fernando dos Santos Moura enfrenta agora dois mandados de prisão, já que também estava foragido da Operação Rosa dos Ventos. O crime pelo qual Fernando é acusado ocorreu em 17 de julho no bairro Canela, em Oeiras, quando Denilson, de 26 anos, foi atingido por tiros no peito. A motivação parece estar relacionada a uma rixa entre os envolvidos, uma vez que um dos acusados é o atual companheiro da ex-mulher de Denilson.
Mais cedo, Pedro Henqrique Alves da Costa, o outro acusado pelo crime já havia sido preso, após se apresentar a Delegacia de Oeiras.
A operação policial que está ocorrendo em Floriano-Piauí, em várias partes da cidade, está contando com dezenas de policiais. Cerca de 19 mandados de prisão devem ser cumpridos. Já houve apreensão de armas e os conduzidos estão sendo identificados.
As forças policiais locais receberam apoio de um grupo de Teresina e estão fazendo abordagem nos mais diferentes bairros. Veja mais um homem que foi abordado e levado à Central de Flagrantes da Polícia Civil, regional de Floriano.