O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), anunciou a abertura de uma investigação pela Polícia Federal (PF) contra o jornalista Alexandre Garcia, ex-comentarista da TV Globo, por declarações que atingiram o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Os comentários de Garcia foram considerados como disseminação de notícias falsas (fake news) por membros do governo. No fim de semana, ele alegou que barragens de represas construídas por governos petistas no Rio Grande do Sul foram abertas e causaram uma tragédia no estado. No entanto, especialistas apontam que essas barragens não possuem comportas.

Flávio Dino expressou sua posição no Twitter, afirmando que inventar fatos para atingir a honra de terceiros não é uma crítica legítima, e sim uma violação que deve ser investigada pela Polícia Federal, não como uma opção, mas como um dever jurídico.

O advogado Geral da União, Jorge Messias, também ordenou que a Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia investigue a notícia divulgada por Alexandre Garcia.

No Senado da República, o senador Magno Malta (PL-ES) manifestou solidariedade ao jornalista, elogiando sua história profissional e se oferecendo para ser arrolado como testemunha em seu processo, caso seja processado.

Até o momento, Alexandre Garcia não se pronunciou sobre as investigações que deve enfrentar nos próximos dias.

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Dois homens foram presos  nesta segunda-feira (11) por suspeita de furtarem objetos de veículos usando dispositivos que bloqueiam os sinais de alarme e trava. Os suspeitos já haviam sido detidos em setembro do ano passado por se passarem por policiais para cometerem crimes no Piauí.

Segundo o superintendente de Operações Integradas, delegado Matheus Zannata, as equipes de investigação foram informadas de um furto ocorrido nas proximidades de um restaurante, localizado na Avenida Dom Severino, zona Leste de Teresina, e iniciaram a apuração dos fatos que levaram à identificação e localização dos suspeitos.

"Após coletarmos as informações, fizemos o deslocamento e conseguimos localizar os suspeitos em um novo veículo, já usado em outras ações criminosas. Vale destacar que após monitorarmos os alvos, conseguimos flagrar o momento exato em que estavam entregando os objetos furtados a outro integrante do grupo criminoso, no bairro Dirceu Arcoverde, zona sudeste da capital", disse o delegado.

Conforme o delegado Matheus Zannata, os dois foram reconhecidos como líderes do grupo e respondem pelos crimes de receptação, furto, associação criminosa, entre outros delitos. A dupla estava em liberdade condicional.

Durante a prisão, foram apreendidos com os dois um tablet, um token, um boné que pertencia à vítima que havia sido furtada na frente do restaurante, um aparelho celular iPhone com registro de furto na cidade de Campo Maior. Durante a revista no veículo também foi encontrado o dispositivo "Chapolin" usado para o cometimento dos crimes.

Os presos apontaram que o notebook e iPad subtraído estavam escondidos em compartimento localizado entre o Shopping da Cidade e Praça da Bandeira, pois tinham a intenção de verificar se havia algum aplicativo de monitoramento ativo. A equipe fez deslocamento até o local, sendo possível localizar os objetos que foram furtados. Após os procedimentos, os irmãos retornaram ao sistema prisional.

Uma operação policial foi realizada na manhã desta terça-feira (12) pela Polícia Civil do Piauí, com o objetivo de cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão contra suspeitos de envolvimento em diversos crimes em Teresina e em outras cidades do Estado.

A Operação Cerco Fechado, coordenada pela Delegacia Geral, mobilizou cerca de 100 policiais civis de unidades distritais, metropolitanas, especializadas e do interior.

Segundo o delegado geral Luccy Keiko, a operação visa a redução de índices de criminalidade, trazendo mais segurança e tranquilidade para a sociedade. “Os policiais civis estão em campo para cumprir mandados por crimes como furtos, roubos, tráfico de drogas, estupro, violência doméstica, homicídios e outros previstos na lei penal”, afirmou o delegado.

As equipes se reuniram na sede da Secretaria de Segurança e foram distribuídas para executar as ordens judiciais. A Delegacia Geral vai realizar uma coletiva de imprensa para divulgar os resultados da operação às 11h desta terça.

Conforme o tenente-coronel Gilson Leite, comandante do 3º Batalhão da Polícia Militar, o  homem de nome Kaique que foi morto no final de semana num bairro de Floriano, tinha sofrido uma tentativa de homicídio dias antes.

Kaique foi morto com um tiro na região da nuca numa rua e corpo permaneceu no local até a chegada dos peritos. 

Ele tinha várias passagens pela Polícia por ações que contrariam a Legislação e o criminosos ainda não foi preso. Veja o que coloca o tenente-coronel Gilson numa entrevista ao Ivan Nunes, do Piauí Notícias. 

Da redação