A adolescente M.R.L.A, 14 anos, acusada de matar a própria irmã Ana Cristina Lustosa Almeida, 16 anos, continua apreendida no Complexo de Defesa da Cidadania. A Defensoria Pública, que realizará a defesa da adolescente, irá utilizar como argumento a legítima defesa ou lesão corporal seguida de morte. Ana Cristina foi esfaqueada no braço e no peito no dia 04 de novembro, levada para o Hospital de Urgências de Teresina (HUT) e morreu na última sexta, 9.
A defensora pública e coordenadora do Núcleo de Defesa da Criança e do Adolescente, Aline Patrício, afirma que conversou com a acusada e que aguarda os autos, mas já há uma posição sobre o caso. “A princípio vou solicitar a ilegalidade do flagrante, já que a agressão aconteceu no dia 04 e ela só foi apreendida no dia 10 e o período máximo do flagrante são 48 horas a partir do crime e não do óbito”, diz Aline Patrícia.
A defensora afirma que ao conversar com M. R. a adolescente lhe contou que estava comendo manga com uma faca de serra e foi interferir em uma discussão entre a irmã e o namorado. “Ela me disse que foi defender a irmã, mas ela acabou agredindo-a e ela se defendeu”.
Aline Patrício solicitou exames para evidenciar se a jovem está mesmo grávida e negou qualquer relacionamento com o namorado da irmã.
A Defensoria ainda deve investigar uma denúncia dos pais da vítima de que houve negligência médica no HUT, porque segundo a família, Ana Cristina deu entrada às 2 da manhã e só foi ser atendida às 14 horas.
Cidadeverde
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