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macarrao22112012Na saída do Tribunal do Júri de Contagem, na madrugada desta quinta-feira, 22, o promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro falou sobre o interrogatório de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, que durou cerca de cinco horas. Ele disse que, apesar de a fala do réu ter sido permeada por uma confissão parcial de participação no desaparecimento de Eliza Samudio, a acusação acredita que o “delito está esclarecido”. 

 

Segundo ele, "um dos corréus [Macarrão] atribui diretamente o mando deste assassinato ao ex-goleiro Bruno".“Pela primeira vez, nos temos entre os acusados que permanecem vivos, a imputação deste assassinato ao Bruno”, disse.

 

Segundo Castro, Macarrão “não se mostrou tão sincero” por não ter contado todos os detalhes de sua participação no crime. Durante o interrogatório, o réu narrou à juíza que teria entregue Eliza a uma pessoa, na Região da Pampulha, não confirmando a versão sustentada pela Promotoria de que Eliza foi morta por Bola em Vespasiano. O promotor afirmou, porém, que as lacunas deixadas por Macarrão em seu interrogatório já haviam sido esclarecidas anteriormente por Jorge Luiz Lisboa Rosa, primo de Bruno Fernandes, menor à época do crime.

 

Henry Wagner também afirmou que a acusação insistiu para que Macarrão fosse ouvido ainda no terceiro dia de júri, pois temia que, ao voltar para a Penitenciária Nelson Hungria, o réu sofresse alguma pressão e desistisse da confissão.

 

O promotor disse também que, pelas declarações no plenário, Macarrão se colocaria no homicídio apenas “como um partícipe”. Entretanto, segundo o promotor, Luiz Henrique é um “autêntico coautor” do crime.

 

Macarrão não teria citado o envolvimento do ex-policial Marcos Aparecido do Santos, o Bola, por medo, conforme o promotor. “É claro que Luiz Henrique Romão tem medo de ser assassinado pelo acusado Bola".

 

Questionado sobre o corpo de Eliza Samudio, Henry Wagner foi enfático. “O corpo de Eliza Silva Samudio foi destruído. O corpo de Eliza Silva Samudio foi segmentado; quero dizer que Eliza foi esquartejada, que ela foi fracionada. E esses pedaços foram, provavelmente, espalhados, dissipados. Nós estamos tratando de um assassino, executor, destruidor de cadáveres”, disse o promotor. Segundo ele, não é possível chegar até o os restos mortais da vítima.

 

Acordo

 

O advogado José Arteiro Cavalcante Lima, que representa a mãe de Eliza Samudio, disse na quarta-feira, 21, ter fechado um acordo com o réu Luiz Henrique Ferreira Romão, de apelido Macarrão. "O Macarrão vai confessar tudo, a parte dele, do Bruno e do Bola", disse. O defensor atua como assistente de acusação no júri popular sobre o desaparecimento e morte da ex-amante do goleiro Bruno Fernandes. Lima afirmou que, em troca, ofereceu proteção a Macarrão e redução de pena. "Para ele vai ser muito bom", disse o advogado.

 

O júri popular do caso Eliza Samudio começou nessa segunda-feira, 19, com cinco réus no Fórum de Contagem, mas três deles vão a júri posteriormente, após a juíza determinar desmembramento: o goleiro Bruno Fernandes, a ex-mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues, e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. A sessão está prevista para março de 2013. Os réus Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do atleta, e Macarrão, continuam sendo julgados.

 

Perguntado por jornalistas sobre o assunto da longa conversa que teve com Macarrão dentro do tribunal, Lima respondeu que não tem nada para esconder. "Na verdade, eu fiz uma proposta pra ele [Macarrão], porque ele foi abandonado. Essas alturas o Bruno tá aí com 50 advogados e ele só está com um. A proposta é que ele abra a bronca toda, fala onde é que tá o corpo, sobre o Bruno, que o Bruno tem a participação, foi o Bruno que mandou”, disse.

 

Lima ainda assegurou que Macarrão não agiu sozinho. "Não quero ver o Macarrão preso numa coisa que ele não mandou fazer, entendeu. Que ele foi apenas, como disse ele, o jagunço", afirmou. O assistente de acusação explicou que propôs ajuda para que Macarrão não corra nenhum tipo de risco e disse que vai “requerer da Justiça que dê proteção” ao preso. Macarrão está detido na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ele é julgado por homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado e ocultação de cadáver.

 

G1

 


Informações policiais confirmam que a residência da ex-coordenadora do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em Floriano foi invadida por desocupados.  A Polícia teve conhecimento do crime nesta manhã, conta o tenente coronel Lisandro Honório, comandante do 3º Batalhão Policia Militar, afirmando que do local levaram do local um aparelho de notebook e bijuterias.

 

“Estamos trabalhando em cima de um  suspeito e tentaremos pegar o mesmo para comprovação se é ele, ou não”, disse o tenente coronel colocando que o buraco por onde o invasor entrou na casa é pequeno.

 

 

Da redação

 

ossada21112012Ossada humana é encontrada por populares nas margens de uma estrada entre os bairros Nova Teresina e Santa Maria da Codipi, na zona Norte de Teresina. A polícia acredita que os ossos estavam sendo utilizados em rituais de magia negra.

 

A ossada foi encontrada na manhã desta quarta-feira , 21, "Uma pessoa que passava pelo local viu os ossos e avisou a gente. Imediatamente enviamos uma viatura e constatamos o fato", disse o sargento Erasmo, do Ronda Cidadão.

 

Os ossos estavam limpos, não apresentavam mau cheiro e estavam em local visível. A perícia encontrou dois orifícios no crânio, que mostra que a vítima foi executada a tiros. "Mas, pela localização dos ossos, é impossível que o corpo tenha chegado a esse nível de decomposição sem que ninguém tenha percebido antes", disse o delegado Menandro Pedro.

 

A possibilidade de o corpo ter sido retirado de um cemitério e usado em rituais de magia negra não está descartada. "Nessa área é comum vermos muita gente fazendo macumba, inclusive com velas. Podemos até ver que há indícios de fogo no local", completou o delegado.

 

Há dez anos foi exibida uma matéria também sobre uma ossada encontrada na mesma região. Na época, a investigação policial confirmou a tese de que os ossos haviam sido retirados de um cemitério.

 

cidadeverde

gangrenaa20112012O delegado Regional de Repressão e Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, Wellington Santiago, confirmou em coletiva que investiga fraudes nos contratos de licitações do pregão 096/2009, que foram utilizados nas administrações dos ex-secretários Assis Carvalho, Telmo Mesquita e Lilian Martins, que levou a um desvio de cerca de R$ 7 milhões. Na operação Gangrena deflagrada nesta manhã 18 pessoas – entre advogado, empresários e servidores – foram levados à sede da PF para prestarem depoimento.

 

Entre eles está Mário Dias, filho do diretor geral do Dnit, Sebastião Ribeiro, que foi levado a sede da PF.

 

A Polícia Federal informou que os sete empresários donos de quatro empresas do ramo farmacêutico tiveram suas contas bancárias bloqueadas, veículos apreendidos e estão proibidos de sair do país enquanto a investigação continuar.

 

Estavam prestando as informações o superintendente da PF, Nivaldo Farias, o procurador da República, Carlos Wagner, o controlador Geral da União, Orlando Vieira de Castro Júnior, o delegado regional de Repressão e Combate ao Crime Organizado, Wellington Santiago, e o delegado Josélio Azevedo, que ajudou nas investigações.

 

 

Foram levadas coercitivamente para prestar depoimento 18 envolvidos com o pregão 096/2009 de licitação de medicamentos na área de atenção básica da Secretaria de Saúde.

 

 

Entre eles está o advogado Alexandre Nogueira, que, segundo o procurador Carlos Wagner, foi chamado não como advogado mas como gestor público, já que ele era diretor da Central de Licitações do Estado, na época em que o pregão ocorreu.

 

 

As investigações começaram em 2011, mas o período investigado é de novembro de 2009 ao primeiro semestre de 2011.

 

 

EMPRESA

Valor pago indevidamente (OB-SRP) – R$

G.D.R.L. (Gerafarma)

1.597.963,80

S.D.M.L. (Serrafarma)

2.765.613,80

E.M.M.M.D.M. (Multimed)

1.492.532,44

D.C.R.L. (Distrimed)

1.001.252,54

Total

6.857.362,58

 

"A investigação começou com a Controladoria Geral do Estado, que detectou irregularidades no pregão 096/2009, quando verificou que quatro empresas ganhavam constantemente as licitações em preços por lotes e, ao entregar os medicamentos cobravam por item com um preço muito maior. Inicialmente, foi detectado um desvio de R$ 1,7 milhão. A partir daí, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal entraram no caso", explicou o delegado Wellington Santiago, que comandou a investigações.

 

Funcionários públicos

 

De acordo com o delegado, cinco funcionários da Secretaria de Saúde, que ocupam cargos estratégicos, estão afastados.

 

Wellington não confirmou a participação de gestores públicos no esquema. "Esse desvio transcende gestões. Tem início na do Assis [Carvalho], passando pela de Telmo Mesquita e adentrando a de Lílian Martins. Apreendemos documentos e vamos investigar. Mas, até o momento, não detectamos participação efetiva de gestores. Porém, se houver, serão trazidos à responsabilidade", disse o delegado.

 

Restituição de valores

 

O procurador Carlos Wagner informou que foi pedido o bloqueio de bens e de contas bancárias dos empresários e das empresas envolvidas para que, caso haja necessidade, no final das investigações, o Ministério Público possa garantir o ressarcimento dos valores desviados ao erário público.

Os mandados de busca e apreensão e condução coercitiva foram emitidos pela 5ª Vara da Justiça Federal.

 

O superintendente Nivaldo Farias informou que, a princípio, "não se enxerga relação com incêndio ocorrido no prédio da Sesapi no ano passado". "Mas as investigações sobre o incêndio continuam e também desta operação", pontuou.

 

Nivaldo revelou que houve um atraso no desencadeamento da operação devido a um conflito de competências. A dúvida é se o processo iria direto para o Supremo Tribunal Federal ou se ficaria na Polícia Federal. Isso gerou um atraso no início das investigações. "Mas não se comprovou necessidade e por isso voltou para a Polícia Federal", explicou.

 

cidadeverde

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A operação policial que está ocorrendo em Floriano-Piauí, em várias partes da cidade, está contando com dezenas de policiais. Cerca de 19 mandados de prisão devem ser cumpridos.  Já houve apreensão de armas e os conduzidos estão sendo identificados.

cond

As forças policiais locais receberam apoio de um grupo de Teresina e estão fazendo abordagem nos mais diferentes bairros. Veja mais um homem que foi abordado e levado à Central de Flagrantes da Polícia Civil, regional de Floriano. 

deleegados

 

Da redação