O delegado adjunto da área do 1º Distrito Policial, advogado Heraldo Freitas, que vem apurando o caso da morte da promotora de vendas, Rafaela da Silva, caso ocorrido na segunda-feira, 9, quando uma estrutura metálica e um muro caíram sobre ela, esteve nessa manhã desta quarta, 11, acompanhando o engenheiro do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), Sandro Sousa, no local do acidente que com uma equipe está fazendo alguns levantamentos da ocorrência. Na imagem o delegado Heraldo Freitas com um servidor do CREA Desde a manhã dessa terça-feira, 10, homens da Polícia Civil florianense vem visitando o local e levantando informações para o inquérito que está sendo instaurado quanto ao caso.
Quando começou a fazer um levantamento de dados o inspetor chefe do Crea, Sandro Sousa, disse, “houve uma pancada de vento muito forte e com certeza contribuiu muito para que esse acidente viesse a ocorrer e talvez o maior fator para a queda do muro, tenha sido a presença da placa, talvez ancorada de uma forma incorreta sobre o muro”. O delegado Heraldo Freitas disse que nesse momento há um trabalho em parceria que está sendo feito por órgãos do Estado e completou, “cabe a nós a missão de investigar o fato e como não temos a capacitação técnica para apurar todos os elementos que constituíram para essa situação, solicitamos a ajuda de pessoas competentes, no caso o CREA que se disponibilizou de imediato para fazer esse levantamento e estaremos auxiliando com o objetivo de elucidar o mais breve possível esse fato”.
Alguns dos profissionais do Conselho de Engenharia são procedentes de Teresina e passaram mais de hora nessa manhã analisando o local de várias formas.
Morreu na tarde dessa terça-feira, 10, em Teresina-PI onde estava em tratamento de saúde devido a lesões e fraturas sofridas num acidente ocorrido em Floriano, a senhora Maria Elza dos Santos, que estava viajando com o marido e mais três familiares e se envolveram num acidente que foi registrado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no entroncamento da Brs 343 com 230 na região da localidade Paracati, zona rural do município de Floriano. A ocorrência envolveu um veículo fiesta (imagem), cor preta e um caminhão que estava carregado de adubo. Houve danos materiais nos dois veículos e o motorista nada sofreu. José Arnaldo de Melo Sobrinho, numa entrevista relatou que o pessoal do veículo de passeio tinha invadido a preferencial.
Um dos filhos do casal José Oliveira e Maria Elza, o garoto Geferson dos Santos, também foi encaminhado para tratamento em Teresina, ainda no dia do acidente. Não há informações sobre o seu estado de saúde.
Mais uma vez o confronto entre policiais e estudantes é destaque nacional. Além do site G1, da globo.com, o caso foi notícia na noite dessa terça-feira, 10, no Jornal da Globo e na manhã desta quarta-feira, 11, no Bom Dia Brasil. Em vídeo, os jornais mostraram policiais militares utilizando de violência para dispersar os estudantes que protestavam contra o aumento da passagem e a integração do sistema de transporte público de Teresina.
Sem acordo com os manifestantes, a tropa de choque avançou contra os estudantes com balas de borracha e bombas de efeito moral. Pelo menos 17 jovens foram detidos.
Leia na íntegra a matéria do G1: A Polícia Militar do Piauí entrou em confronto com estudantes que realizavam uma manifestação e fechavam uma das principais avenidas de Teresina, a Frei Serafim, no final da tarde desta terça-feira, 9. Segundo o comandante-geral da PM-PI, Rubens Pereira, 12 estudantes foram detidos e encaminhados para a Polícia Civil, mas até o final da tarde a ocorrência ainda não havia sido finalizada e não era possível saber o número total de detenções.
Muitos estudantes ficaram feridos após a ação da polícia, segundo Cássio Borges, do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal do Piauí, que representa os manifestantes. "A PM reprimiu violentamente os estudantes. Todas as formas de repressão foram usadas, inclusive balas de borracha, bombas de gás. Muitos estudantes estão feridos e outros foram presos", disse ao G1, sem indicar números exatos.
Segundo o comandante Pereira, a polícia tentou negociar a retirada dos estudantes do local, e seguiu um procedimento padrão antes de usar a força. "Vínhamos negociando, pedimos, mas acabamos entrando em confronto com o uso da força de choque. O confronto foi necessário, e infelizmente pode acontecer de pessoas ficarem feridas por conta do uso de bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha", disse.
Segundo ele, os estudantes têm feito manifestações obstruindo o centro de Teresina. "Eles fecham uma avenida importante, que dá acesso a centros de atendimentos de saúde de urgência e ao centro comercial. Por uma semana, vimos ambulâncias sem poder transitar na região, que tem muitos hospitais. O direito de manifestação é legítimo, e queremos garantir esse direito, desde que não interfira na ordem pública, mas eles não estão entendendo isso", disse o comandante. "Nosso exame é de que o uso da força foi gradual, progressivo e legítimo, necessário para restaurar a ordem pública."
Após a ação da polícia, a manifestação se dispersou, liberando o trânsito no centro da cidade.
Manifestação por transporte público
Os protestos dos estudantes ocorrem por causa de mudanças e aumento no sistema de transporte público da capital do Piauí. A manifestação já entra em sua segunda semana. "Nosso protesto é pela reestruturação do sistema de transportes de Teresina. Houve aumento das passagens e implantação de um sistema de integração incompleto, que ainda contempla pouco a população de Teresina", disse Borges.
Segundo um comunicado divulgado pela prefeitura de Teresina no início do ano, o sistema de integração temporal foi colocado em funcionamento em parte da frota de transportes coletivos da cidade no dia 2 de janeiro. A novidade deveria oferecer uma economia de 25% nas despesas com o transporte para trabalhadores e estudantes. Essa é a grande vantagem do
Os estudantes alegam que o sistema estreou incompleto, e rejeitam o reajuste da passagem de ônibus municipal, que passou de R$ 1,90 para R$ 2,10.
Uma equipe do 1º Distrito Policial de Floriano, a 244 quilômetros de Teresina, esteve na manhã desta terça-feira, 10, registrando imagens no local do acidente que vitimou Rafaela da Silva, de 22 anos. A jovem, que era promotora de vendas, faleceu após a estrutura de um muro desabar sobre o seu corpo na tarde de segunda-feira, 09.
Os delegados Maycon Braga e Heraldo Freitas, da Polícia Civil, estiveram no local e iniciaram a apuração dos fatos sobre o acidente. Após fazerem imagens do lugar, solicitaram o apoio de uma equipe do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Piauí (Crea-PI).
“Encaminhamos um ofício ao Crea. Estamos dependendo deles. Solicitamos uma equipe e estamos aguardando uma resposta o quanto antes”, revela o delegado Maycon Braga. O apoio do conselho foi solicitado a fim de ajudar com a análise da estrutura que desabou e tentar entender o porquê de ter ocorrido a tragédia.
A diretoria do Crea-PI confirmou o recebimento do ofício, assegurando ainda o envio de uma equipe. Dois profissionais de Teresina irão para Floriano e devem se unir a outros dois técnicos. Essa equipe fará vistorias no local ainda na manhã de quarta-feira, 11.
No retorno dos fiscais para a capital, o presidente do conselho, o engenheiro Paulo Roberto Ferreira, acompanhado de uma comissão irá analisar os documentos da vistoria e assinará o laudo técnico. De acordo com informações locais, o corpo de Rafaela está sendo velado na casa de familiares, no bairro Catumbi e será sepultado na manhã de quarta-feira, 11, no cemitério do bairro Alto da Cruz.