O novo advogado do goleiro Bruno Fernandes, Rui Pimenta, afirmou que seu cliente é inocente e disse que Luiz Henrique Romão, o Macarrão, pode ter matado a ex-amante do atleta Eliza Samúdio por amor homossexual a Bruno. Conforme Pimenta, o crime seria uma prova de amor de Macarrão e para se confirmar, é "necessária uma avaliação feita por psiquiatras forenses".
Um dos motivo que levou o advogado a acreditar na tese de prova de amor foi a tatuagem de Macarrão nas costas que, segundo o próprio Macarrão, é uma declaração de amizade a Bruno. Ele negou ser homossexual e disse que denunciou à administração da Penitenciária Nelson Hungria, onde está detido, e à Justiça, os presos que o chamaram de "bicha". A declaração foi dada em depoimento ao deputado estadual Durval Ângelo (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia de Minas e que esteve na penitenciária para apurar a denúncia de que Macarrão estaria ameaçado de morte.
O advogado disse acreditar que o goleiro possa ser libertado nos próximos dias. "Na véspera do recesso do Judiciário, em dezembro, entramos com um pedido de habeas-corpus em Brasília e acreditamos, com 99% de certeza, que Bruno sairá e voltará a jogar no Flamengo, já que ele tem se preparado fisicamente para isso. É um rapaz jovem, de bom porte físico, atleta, e conta com todas as condições de exercer a profissão", acredita Pimenta. A reportagem entrou em contato com os advogados de Macarrão, mas não obteve resposta.
O jovem Jhosef Alves de Freitas, 25 anos, que sofreu um acidente na noite de terça-feira, 3 de janeiro, num trecho da rodovia Br 230, km 310, bairro Sambaíba, em Floriano-PI, teve alta e está de volta a casa dos familiares, à rua Fernando Marques, bairro Viazul , em Floriano.
Jhosef que é sobrinho do empresário e ex-vereador João Pequeno, estava numa motocicleta, modelo biz e trafegava pelo acostamento quando colidiu com um caminhão baú de uma empresa local.
Ele teve fraturas e lesões pelo corpo, foi socorrido em seguida e após receber os primeiros atendimentos foi encaminhado para Teresina onde esteve até essa quarta-feira, 11.
A Justiça concedeu alvará de soltura para os oito manifestantes presos durante protestos na última terça-feira, 10, em Teresina. Eles se envolveram em confronto com policiais militares na avenida Frei Serafim, Centro, durante ato contra o reajuste da tarifa de ônibus na capital do Piauí. Após libertados dos presídios, eles devem conceder entrevista coletiva por volta das 17h.
O oficial de Justiça Maércio da Silva Maia chegou até a Casa de Custódia por volta de 15:15h com os oito alvarás. Dois são habeas corpus concedidos pelo juiz Almir Tajra, da 7ª Vara Criminal. Os outros seis foram assinados pela juíza Valdência Marques de Sá, da 9ª Vara, e correspondem ao pagamento de fiança de R$ 2.073 pela liberdade de cada um, R$ 12.438 no total.
De acordo com Daniel Solon, um dos membros do Fórum em Defesa do Transporte Público, a entrevista coletiva será dada após conversa com os pais dos estudantes e em local ainda a ser definido. Sobre a fiança, ele explicou que haverá uma campanha durante a manifestação desta quinta-feira, 12, com o objetivo de arrecadar fundos para bancar o pagamento da libertação dos estudantes.
As duas mulheres do grupo foram libertadas por volta de 15:35h. Ao saírem da ala feminina, foram recebidas por um grupo de aproximadamente 30 pessoas, entre manifestantes, amigos e parentes, com cartazes que diziam "Liberdade para os presos políticos" e gritos de protesto. Abaladas e demonstrando indignação, elas não quiseram dar entrevista.
A advogada Adonyara Azevedo, da assessoria jurídica do Fórum, falou sobre a condição de soltura dos manifestantes em não retornarem aos protestos. "A intenção inicial era tirar as pessoas da Casa de Custódia. Nós iremos analisar e avaliar a possibilidade de entrar com uma medida em relação a esse dispositivo", declarou.
Aos 82 dias de greve, os fazendários estão sendo impedidos de entrar no posto fiscal da Secretaria Estadual de Fazenda, localizado no bairro Tabuleta, zona Sul. Nesta quinta-feira, 12, aproximadamente vinte policiais da tropa de choque do Batalhão de Operações Policiamento Especial fazem a proteção do local. De acordo com os grevistas, o governador Wilson Martins expediu uma lista com o nome de 212 funcionários da Fazenda que serão demitidos por abandono de emprego. Hoje, eles foram ao posto fiscal para registrar o ponto e estão sendo impedidos.
Segundo o integrante do comando de greve, Flaviano de Santana, são ao todo 1.252 funcionários em greve. Eles exigem transformação de cargo de técnico, que atualmente é de nível médio, para ensino superior nos próximos concursos.
“Não estamos reivindicando mudanças de salário e esta transformação não vai aumentar os gastos no governo. Não entendo porque tanta recusa”, acrescentou Santana.
“Não estamos reivindicando mudanças de salário e esta transformação não vai aumentar os gastos no governo. Não entendo porque tanta recusa”, acrescentou Santana.
Uma funcionária de 60 anos, Teresinha Lima, tentou atravessar a barreira e diz ter sido empurrada de volta pela tropa. “Não respeitaram nem a minha idade e avançaram contra mim com um escudo”, contou.
Outro caso bastante discutido pelos grevistas é do funcionário Joaquim Tertuliano Vieira, 70 anos. De acordo com os documentos apresentados pelo sindicato, ele deveria se aposentar no último mês de outubro, mas no contra-cheque de dezembro ele teve um desconto de R$ 1.316,16 por falta.
Para intermediar as negociações está presente no posto fiscal o deputado federal Jesus Rodrigues e o deputado estadual Evaldo Gomes. Foram os únicos que a barreira permitiu a entrada no posto.
O secretário de Fazenda, Silvano Alencar, se recusou a dar esclarecimentos sobre a decisão de envio da tropa de choque.