O corpo de Brena Macêdo Lima, 15 anos, foi encontrado em um matagal as margens do rio Parnaíba na tarde quarta-feira, 02, por populares. A adolescente e o irmão de 17 anos, Bruno, se afogaram no último dia 30 de dezembro de 2012 ao tentar atravessar o rio a nado. De acordo com informações dos plantonistas do corpo de Bombeiros do Piauí, os restos mortais da garota foram achados em uma localidade a 13 quilômetros da Cerâmica Civil. Moradores das imediações informaram a corporação para que fosse efetuado o resgate.

Brena e Bruno morreram ao tentar ter acesso a uma das coroas de areia formadas no rio Parnaíba, do lado da cidade maranhense de Timon. A adolescente teria caído em um buraco e solicitou ajuda do irmão, que na tentativa de ajudar também morreu. O plantonista dos Bombeiros também confirmou ao Cidadeverde.com o envio de uma viatura ao local onde Brena foi encontrado. Após o resgate, o corpo será encaminha para o Instituto Medico Legal de Teresina.

Segundo depoimento de familiares, os irmãos estavam em um grupo de aproximadamente 10 pessoas que iria jogar futebol na coroa. As buscas pelos jovens foram acompanhadas de perto por parentes que, todos os dias, desde o acidente, iam para o local do afogamento.

O corpo de Bruno foi encontrado ainda na tarde do dia 31 de dezembro de 2012, em um matagal nas margens do rio, a 30 metros do local do afogamento.

Cidadeverde

Nas primeiras horas dessa manhã de quarta-feira, 2, o tenente coronel Lisandro Honório, comandante do 3º Batalhão da Policia Militar de Floriano-PI, como faz quase que diariamente desde que assumiu o 3º BPM, repassou ao piauinoticias.com as informações das ações policiais do dia anterior, ou seja, deste dia 1º de janeiro de 2013.

Hoje, ele fez um apanhando das atividades desenvolvidas pelos seus comandados nos 31 municípios que fazem parte da jurisdição do seu Batalhão.

“Nós tivemos três conduções nesse feriado de 1º de janeiro para o dia 2, foram duas apreensões de motocicletas, duas conduções por Maria da Penha, pessoas que ingeriram bebidas alcoólicas e criaram problemas nas suas residências, também uma pessoa por porte ilegal de arma que estava criando problemas na sua casa,  fora isso foi tudo tranquilo”, disse o PM (foto). 

Da redação

A modelo cearense Camila Bezerra, de 22 anos, que morava na China a trabalho, foi encontrada morta na manhã do dia 1º de janeiro. Segundo a família, devido a data se tratar de um feriado, estão encontrando dificuldades para obter informações sobre a morte e transportar o corpo. “Lá (na China) falam que ela se jogou (do 14º andar). Mas não acreditamos nisso. Camila não tinha problemas, era muito religiosa e apegada à família”, destacou a amiga de infância, Bruna Albuquerque.

Bruna conta que a amiga estava na China, em Cantão (Guangzhou Shi), desde agosto. Segundo ela, era a terceira vez que Camila passava temporada morando fora de Fortaleza trabalhando como modelo. “Ela trabalha desde os 12 anos, conhece bem o mercado aqui .Decidiu tentar carreira fora justamente porque aqui não havia mais mercado pra ela”, explicou Bruna. Ainda de acordo com a amiga, a família está com dificuldades para trazer o corpo devido a documentação e alto custo que envolve o transporte. "Nos deram valores absurdos, precisamos que o governo nos ajude", disse.

O irmão de de Camila, Igor Bezerra, informou ter entrado em contato com o consulado do Brasil na China. O consulado, por meio de e-mail, afirmou que já entrou em contato com a agência de modelos, a qual já havia acionado a polícia.

Segundo a modelo Shirley Paulino, colega de trabalho de Camila e que se encontra em Fortaleza, os primeiros relatos seriam de que Camila Bezerra saiu com as amigas com quem dividia apartamento para comemorar o Réveillon. Durante a festa, a cearense teria ingerido bebida alcoólica e discutido com o namorado, que foi embora. Em seguida, ainda cedo, ela e as amigas foram para casa, pois algumas delas teriam trabalho logo pela manhã.

Ainda segundo Shirley, uma das meninas acordou por volta de 9h. Como estão no inverno, estranhou a porta e a janela do banheiro estarem abertas e, ao olhar pela janela, viu o corpo de Camila fora do prédio. Elas moram no 14º andar.

Bruna Albuquerque, no entanto, afirma que outras versões já chegaram até a família. “Disseram que as amigas foram dormir enquanto ela foi ao banheiro. E como ela demorou resolveram arrombar a porta. Como duas meninas arrombariam uma porta?”, questiona a universitária. Camila Bezerra deveria ficar na China até agosto, quando completaria um ano de trabalho.

G1

A escolha do novo presidente da Câmara de Vereadores de Batalha ( a 154 km de Teresina) terminou em pancadaria na tarde dessa terça-feira, 1º. De acordo com o tenente Nepomuceno, do Rone, foi preciso reforço policial para impedir que a população agredisse a vereadora Shammara Maria (PR) ao sair da votação.

"Foi um tumulto, houve a maior pancadaria, as pessoas querendo agredir a vereadora na saída da Câmara", afirmou o tenente.

A disputa foi acirrada e o novo presidente eleito, vereador Clayson Amaral (PSB), venceu com sete votos contra quatro e tomou posse automaticamente como prefeito da cidade, já que a prefeita eleita Teresinha Lages (PSB), teve o registro de candidatura cassado pelo TRE. Novas eleições deverão ser realizadas.

Segundo Antônio Lages, presidente do diretório municipal do PSB em Batalha, a revolta dos moradores seria porque a vereadora Shammara havia buscado apoio para eleição na câmara, com os vereadores da oposição.

Em entrevista o líder político fez fortes ataques a postura da vereadora. "Ela está traindo todos os votos que recebeu, era aliada nossa e de repente tomou a decisão de partir para a oposição. Eu fiz dela vereadora três vezes consecutivas", afirmou Antônio.

Segundo ele, em acordo nos bastidores, teria ficado acertado que Shammara não seria candidata à presidência da Câmara para assumir a Secretaria de Educação. "Agora ela achou que era líder maior e decidiu nos trair", acrescentou o líder.

A vereadora, que foi a mais votada no município, rebate as acusações afirmando que o que foi combinado estava sendo descumprido, motivo que teria causado o rompimento dela com a bancada do PSB. "Nós decidimos que eu sairia candidata a presidência e ele acabou não honrando o compromisso. Tudo que ele fala é mentira. Se existe uma pessoa que foi traída fui eu. Reconheço que sempre tive o apoio deles e sempre votei nos mesmos deputados, fui fiel ao grupo, mas isso é tudo mentira", rebateu Shammara.

A vereadora ainda acusa Antônio Lages de ter provocado o tumulto que precisou do apoio da Polícia. "Ele saiu insultando o povo na zona Rural para tentar me agredir, inclusive ele orientou outros homens a levar pedras e outras coisa pra jogar em mim", acusou a vereadora.

cidadeverde