Durante entrevista do delegado geral de Polícia Civil, James Guerra,na manha de hoje, 22, foi confirmado que o colar usado pelo policial Francisco José Wellington Silva Sousa ao ser preso na Operação União é de um empresário teresinense.
O colar possui as iniciais do proprietário, que foi roubado quando saía de um restaurante da capital. Ele reconheceu o objeto no momento em que as imagens da Operação União eram divulgadas. A peça é única e personalizada.
Além do colar, Francisco José Wellington também usava uma pulseira de ouro. As joias são avaliadas em torno de R$ 30 mil. A polícia confirmou que o militar possuía uma vida de alto padrão, que não condiz com sua profissão. Ele é suspeito de ser o líder do bando.
O policial foi preso na manhã desta quinta-feira, 21, durante a Operação União, que desarticulou uma quadrilha de assaltantes que tem ligação com arrombamentos a bancos e tráfico de drogas.
Por volta das 4:20h desta sexta-feira, 22, um ônibus da empresa Guanabara perdeu o controle e saiu da pista colidindo com uma árvore , no quilômetro 220 da BR 343, entre as cidades de Capitão de Campos e Cocal de Telha. O motorista do veículo ficou preso nas ferragens, mas já foi resgatado.
Segundo informações do inspetor Nilton Maia, do posto da PRF de Piripiri, o ônibus saiu de Fortaleza com direção a Teresina e o motorista foi substituído em Sobral. "Havia oito passageiros. O motorista saiu para o lado esquerdo da pista e entrou no mato por cerca de 50 metros. Ele colidiu em uma árvore e ficou preso nas ferragens. Vários populares tentaram ajudar, mas um enxame de abelha acabou dificultando o resgate. O motorista foi bastante picado pelas abelhas e desmaiava e recobrava a consciência, mas desmaiava", conta o policial.
Dois dos passageiros reclamaram de fortes dores na coluna e foram levados ao hospital de Piripiri pelo Samu juntamente com o motorista, que está muito machucado, mas fora de perigo segundo a PRF.
Uma das passageiras informou aos policiais que escutou dois estampidos que podem ter sido tiros. "Estamos aguardando o motorista se recuperar para falar com ele. Há a informação de que ele tentou desviar também de um Uno Branco, onde estariam os assaltantes. Não há marcas de frenagem na pista, o que significa que o motorista não tentou desviar de um animal, por exemplo", declarou o inspetor Nilton Maia.
Na manhã desta Quinta-feira, 21, de Novembro por volta das 6h, foi realizada uma megaoperação conjunta entre os policiais dos municípios de Lagoinha, Agua Branca, Regeneração, Miguel Leão e ainda homens da Rone e Força Tática.
A operação culminou com a prisão de uma família de traficantes de drogas na cidade de Regeneração. O traficante Raimundo Nonato Alves, 59 anos, vulgo “PINTO” e seu filho Francisco José Tiago Alves, vulgo “TIAGO DO PINTO” de 27 anos, foram presos em flagrante.
Os dois são suspeitos de fornecer drogas para a maioria das cidades do Médio Parnaíba Piauiense.
Segundo o Sargento Cardoso do GPM de Lagoinha do Piauí, a mãe de Tiago do Pinto também foi presa. Nessa operação foi apreendido com os traficantes 670 Reais, grande quantidade de cocaína, 41 pacotes de maconha, várias pedras de crack, uma balança de precisão e vários celulares. A família foi autuada em flagrante e será encaminhada para os presídios em Teresina.
Tiago Pinto é conhecido também em Água Branca, o mesmo possuía uma venda de frango assado localizada na Avenida Neco Teixeira, próximo à Vidraçaria Central. Tiago Pinto não era conhecido como traficante em Água Branca, aparentava ser uma pessoa tranquila sem problemas com a Polícia.
A Polícia Civil do Piauí, através do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) realizou na tarde desta quinta-feira, 21, uma coletiva para falar sobre a “Operação União” que prendeu 10 pessoas em Teresina e mais uma pessoa no Pará. A operação tinha como objetivo desarticular uma organização criminosa que realizava assaltos com o apoio de dois policiais militares.
Segundo o delegado Carlos Alberto, a polícia conseguiu desarticular a quadrilha após uma denúncia envolvendo tráfico de drogas. “Recebemos a denúncia de que um policial poderia estar envolvido com tráfico de drogas. Foram feitas investigações e acompanhamos de longe o policial Wellington e acabamos constatando que ele participava de uma coisa muito maior. Que ele realizava assaltos, aliás, ele comandava essa organização criminosa”.
Fazendo vigilância, a polícia conseguiu identificar alguns dos crimes realizados pelo bando que era composto em sua maioria por Paraenses. Segundo o delegado Carlos Alberto, o bando é responsável pelo assalto da “Granja União”, localizada no bairro Piçarra. O bando arrombou um cofre e conseguiu roubar mais de R$ 3 milhões.
Além disso, o grupo ainda tentou roubar a residência de uma mulher que vendia joias, mas o assalto foi abortado porque tocou o alarme da cerca elétrica. Também realizaram um assalto a um comércio e tentaram por duas vezes assaltar o caixa eletrônico do Carvalho, localizado no bairro Promorar, mas não conseguiu.
Entre os policiais presos, está Francisco José Wellington Silva Sousa (foto a esquerda), que comandaria a organização criminosa, e Reginaldo Teixeira Alencar (imagem a direita), que ajudava a dar informações sobre a polícia, dispondo de rádio para saber a localização da polícia. Wellington foi preso na Penitenciária Major César e Reginaldo Alencar em sua casa.
Segundo o delegado Menandro Pedro, a polícia está tentando fazer um levantamento dos bens dos acusados, mas alguns chegavam a andar com colares de ouro avaliados em R$ 20 mil. O delegado lamentou a participação de policiais. “É lastimável que eles participem disso. O Alencar, por exemplo, é usuário de drogas, então ele gastava boa parte do seu dinheiro nisso. É uma pena constatar esse tipo de situação. Com a operação, nós apreendemos drogas, oito armas e equipamentos para cortar os cofres. Agora vamos pegar depoimentos e ver até onde essa ação deles chegava, outros crimes que eles cometeram. Vamos fazer um levantamento dos seus bens para avaliar o quanto eles tinham e ostentavam”, disse.
O corregedor da Polícia Militar, coronel Ricardo Lima, afirmou que será aberta uma sindicância para investigar os atos dos policiais. Eles deverão responder a um processo e poderão ser desligados da polícia.