A Polícia Civil de Floriano, área do 1º Distrito, está investigando um crime com o uso de arma de fogo que houve na quarta-feira, 10, à noite, por volta das 22:20h, nas imediações do contorno das Avenidas Calisto Lobo com Dirceu Arco-verde , bairro Viazul.
Uma menor de 14 foi ferida a bala, pois a mesma estava como garupa de um motociclista quando foi atingida.
O homem que estava com a menor, que de acordo com informações, seria seu namorado, foi ouvido e liberado em seguida.
“Nossas equipes de investigações estão em campo afim de que possamos desvendar a autoria do crime”, disse a delegada Nayana da Paz que trabalha no caso.
O caso A jovem de 14 anos teve as lesões pela arma de fogo na região do tórax e está internada num dos leitos do Hospital Regional Tibério Nunes, bairro Manguinha.
Há informações de que os pais da menor não sabiam do seu relacionamento com o rapaz que estava em sua companhia e, que é de maior idade.
A menina teria pedido aos pais para dormir na casa de uma amiga que mora próximo a sua casa no Conjunto Gabriel kalume, mas de lá, saiu na companhia do rapaz. Até o momento não houve prisão em relação ao caso.
Há duas hipóteses que estão que estão na linha de investigações da Civil: latrocínio e tentativa de homicídio.
Até o mês de fevereiro, o capitão Alison Wattson do Nascimento deverá ser expulso da Polícia Militar do Piauí. Uma fonte da Polícia Militar garante que a demora da saída do oficial acusado de matar a jovem Camilla Abreu em outubro do ano passado deveu-se ao recesso de fim de ano.
Alisson Wattson foi preso no dia 31 de outubro. Ele atirou contra a estudante e ocultou o cadáver em um matagal no Povoado Mucuim, na zona rural de Teresina. Ele tentou ainda se desfazer do celular da vítima.
O capitão entrou na PM no ano de 2010 através de ordem judicial, pois, não passou no exame psicotécnico obrigatório para fazer parte da corporação.
Essa via judicial beneficiou outros 40 policiais, sendo que dentre eles, quatros já foram expulsos da instituição. Inclusive, Aldo Luiz Barbosa Dornel, envolvido na morte da menina Emilly Caetano, de apenas nove anos, ocorrida no dia 26 de dezembro, durante uma abordagem malsucedida.
Os outros três, são Cleantes da Fé de Jesus, Júlio César Vieira Torres, e Eduardo Rodrigues da Silva que tiveram as nomeações revogadas ontem (11). Eles entraram para a Polícia Militar nos certames de 2011 e 2014.
Entenda o caso
A estudante de Direito Camilla Abreu, 21 anos, foi assassinada na madrugada do dia 25 de outubro. Seis dias depois, o corpo da jovem foi encontrado, durante as investigações da equipe da Delegacia de Homicídios, que foi levada até o local pelo próprio autor do crime, o capitão da Polícia Militar Allisson Wattson.
O pm era namorado da vítima e já possuía um histórico de ser agressivo em seu relacionamento com a moça. Ele confessou à Polícia que atirou na estudante quando estavam em seu veículo. O crime ocorreu próximo ao povoado Mucuim, estrada que liga Teresina a Altos.
O acusado alega em seu depoimento que depois de uma discussão com Camilla, a moça teria pegado sua arma e que, para se defender, a arma teria disparado acidentalmente no rosto da moça.
De acordo com o delegado Baretta, o suspeito confessou detalhes do crime e tenta desqualificar suas ações, alegando que Camilla teria o provocado. “Ele tanta desqualificar suas ações, mas nada que ela fizesse ou dissesse justificaria. Ele disse que teve uma discussão. São coisas que ele fala na versão dele, mas que a polícia não acredita, até por que as provas dizem o contrário. Em nenhum momento ele se mostrou arrependido” afirma o delegado.
Allisson Watsson responderá pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Pena essa que não deve ser mínima a 15 anos de prisão.
A juíza Maria Zilnar, da 2ª Vara Criminal, declarou extinta a pena do réu Flábio Silva de Sousa, acusado de matar o caminhoneiro Helvécio Maia dos Prazeres, 75 anos, no cruzamento das avenidas Dom Severino e Presidente Kennedy, na zona Leste de Teresina em maio de 2010. O julgamento terminou por volta das 17h. A magistrada fixou uma pena de 4 anos e 8 meses e, como o réu já cumpriu o período por completo, será posto em liberdade.
O Conselho de Sentença reconheceu por maioria de votos a materialidade do homicídio e a autoria atribuída ao acusado. O Conselho também decidiu por maioria dos votos pela condenação do acusado e que ele agiu sob domínio de violenta emoção, devido o abalo de ter perdido o filho. O Conselho também decidiu pela diminuição da pena.
“Torno a pena em definitivo em 4 anos e 8 meses de reclusão. O acusado foi preso no dia 30 de outubro de 2011 e, atualmente, cumpre prisão domiciliar (...) e já cumpriu integralmente a pena que lhe foi imposta porquanto já permaneceu segregado durante 6 anos e 2 meses e 12 dias. Condeno o acusado ao pagamento das custas processuais; comprovado o pagamento integral da pena imposto ao acusado declaro extinta a referida pena e determino em favor do acusado seja expedido o competente alvará de soltura dado que se encontra em prisão domiciliar. Após o trânsito e julgado lanço o nome do réu no rol dos culpados e após o cumprimento desta providência em recolhimento das custas processuais determino que seja dada basta na distribuição e arquivado estes autos”.
Matéria original
O empresário Flábio Silva de Sousa está sendo submetido a júri popular nesta sexta-feira(12), no Fórum Criminal de Teresina. Ele é acusado de matar o caminhoneiro Helvécio Maia dos Prazeres, 75 anos, no cruzamento das avenidas Dom Severino e Presidente Kennedy, na zona Leste de Teresina em maio de 2010.
O crime aconteceu 15 dias depois que o empresário perdeu o filho em um acidente de trânsito, que teria sido provocado supostamente por um caminhoneiro, que não era Helvécio.
O julgamento é presidido pela juíza Maria Zilnar da 2ª Vara Criminal e o conselho de sentença é formado por quatro homens e três mulheres. Foram arroladas cinco testemunhas de defesa e cinco de acusação, porém apenas uma compareceu.
A juíza expediu mandado de condução coercitiva para outra testemunha de acusação, porém o oficial de justiça não a encontrou no endereço indicado pelo Ministério Público. Ela será multada em um salário mínimo e pode ser presa por crime de desobediência.
No auditório, 40 pessoas vestidas de branco acompanham o julgamento em solidariedade ao acusado. A TV Cidade Verde não identificou nenhum familiar da vítima no local.
O promotor do caso, Régis Marinho, afirmou que pede a condenação por homicídio por motivo torpe e sem chance de defesa.
Já o advogado Eduardo Faustino, que defende o réu, alega que não vai negar autoria, mas tentar sensibilizar o júri afirmando que não foi motivo torpe, mas que foi movido por forte emoção em razão da dor que sentia pela perda do filho.
Flábio Silva de Sousa está presente no julgamento e permanece o tempo todo de cabeça baixa e manuseando um terço. Ele cumpre prisão domiciliar desde dezembro de 2012, depois de passar quase um ano preso em presídio e ter ficado foragido por mais um.