Dois casos de assaltos praticados por dois criminosos foram realizados em Floriano, nessas últimas horas.
Um dos homens estava em uma moto Crypton e armado com uma faca. Foi levado um aparelho de telefone celular.
Uma das vítimas foi abordada nas imediações de uma universidade particular, área central, e através do sistema de rastreamento um aparelho foi localizado pela vítima que acionou a polícia que foi até a uma residência no bairro Alto da Cruz, recuperou os chips, mas os elementos fugiram.
Foi preso no início da tarde desta terça-feira, 22, por policiais do Grupamento Militar de Castelo do Piauí, Marcelo Reis Rodrigues dos Santos. Ele é o principal suspeito de ter agredido um idoso com várias pedradas ontem, 21, dentro da casa da vítima.
Segundo o comandante da Polícia Militar de Castelo do Piauí, sargento Gomes, o suspeito estava escondido em um matagal quando os policiais fizeram o cerco na região do bairro Mutirão e conseguiram capturá-lo.
Ainda segundo o comandante, o suspeito não ofereceu resistência no momento da prisão e foi encaminhando à delegacia do município. Marcelo admitiu que pretendia roubar a vítima e como não conseguiu, resolveu agredi-la.
Entenda o Caso
Um idoso, identificado como José Vieira de Araújo, foi agredido a pedradas nessa segunda-feira (21/05) ao tentar se defender de um usuário de drogas que tentou invadir sua residência situada no centro de Castelo do Piauí.
Após o ocorrido, a vítima foi encaminhada ao Hospital Nilo Lima e, em seguida, para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT).
Policiais do Grupamento da Polícia Militar de Campinas do Piauí, com apoio da Força Tática de Simplício Mendes, realizou uma operação que teve início na madrugada desta terça-feira, 22, que resultou na prisão de cinco pessoas e apreensão de veículos, armas e drogas.
O alvo da operação foram suspeitos de envolvimento em diversos arrombamentos registrados na cidade de Campinas do Piauí.
Os trabalhos tiveram início por volta das 3h. Inicialmente foram presos os dois homens apontados como suspeitos dos arrombamentos, identificados por Francisco Fagner Rodrigues Damasceno e Wesley Pereira Damasceno. Com eles a polícia encontrou uma motocicleta modelo Honda 150, de cor vermelha, com queixa de roubo, além de objetos que haviam sido furtados na zona rural de Campinas.
Após serem capturados, os dois suspeitos delataram os nomes dos receptadores dos produtos furtados, informando que costumavam utilizar como moeda de troca no comércio de drogas.
Diante das informações, os policiais se deslocaram até a cidade de Santo Inácio, onde, na casa de um dos indicados, José Romão Batista de Sousa, vulgo “Bilu”, encontraram um veículo modelo Citroen C3, com placas adulteradas. Após consulta pela numeração de motor, foi constatado que o veículo possuía queixa de roubo.
A terceira etapa da operação foi realizada no povoado Campestre, zona rural de Itainópolis, onde a polícia prendeu uma quarta pessoa, identificada por Inácio Raimundo Morais. Com ele foi encontrado um quilo de maconha e duas espingardas, sendo uma calibre 20 e outra 36. Com seu filho, Lailson dos Santos Morais, foi encontrado um papelote de cocaína.
A operação policial foi encerrada por volta das 14h. Além das cinco pessoas presas, foram apreendidos uma motocicleta Honda 150, de cor vermelha e placa NHY-4934, com queixa de furto; um carro Citroen, de cor preta e placas EZF-0962, com queixa de roubo na cidade de São Paulo-SP; uma motocicleta Bros, de cor vermelha e placa PIC-1982; uma motocicleta YBR de cor vermelha e placa OEB-4917; 1 kg de maconha; 1 espingarda calibre 20; 1 espingarda calibre 36; e uma quantia em dinheiro, no valor de R$ 285.
Participaram da operação do tenente Damata, o sargento Aguiar, o cabo Hipólito e os soldados R. Silva, Leonan, Tavares e Israel.
A juíza Valdenia Moura Marques, da 9ª Vara Criminal da Comarca de Teresina, revogou a liberdade provisória do policial Wanderley Rodrigues da Silva, que atirou na semana passada no cantor Saulo Dugado, após uma confusão na padaria Ideal, na zona Leste de Teresina. A magistrada ainda decretou a prisão preventiva do PM, atendendo a um pedido do Ministério Público.
Em liberdade desde 17 de abril, a juíza acatou o argumento do Ministério Público de que o policial descumpriu uma das medidas impostas pela própria magistrada, para que ele respondesse solto ao processo sobre o suposto desvio de parte do dinheiro apreendido de um assalto ao Banco do Nordeste em dezembro do ano passado.
O PM estava proibido de mudar de residência sem avisar à Justiça, andar armado, salvo se estiver de serviço, ingerir bebidas alcoólicas e de se envolver em qualquer delito.
O advogado Pitágoras Veloso, que defende o policial, disse à TV Cidade Verde no dia da confusão que o policial não agiu com excesso, pois os tiros disparados foram de emergência e contenção. "Ele foi tomar café e se deparou com aquela cena, aquele cidadão colocando aquela senhora no patamar mais baixo que poderia colocar uma mulher. Ele cometeu um verdadeiro feminicídio. Ele pediu que ele respeitasse e pelo contrário para o cidadão não foi suficiente e aí que ele passou a ser mais agressivo. Ele disse você só é homem porquê está armado. Qual o homem resistiria a uma provocação dessas?", questiona o advogado.
"Um dos tiros, o policial deu por emergência tanto é que não feriu e o segundo foi para tentar conter ele. Ele é um policial militar da Força Tática e se quisesse matar teria atirado no coração dele. Deu onde? Abaixo do joelho para não ofender os movimentos dele, apenas no objetivo de parar a violência daquele homem. Quem dá um tiro na perna abaixo do joelho só quer se defender", acrescentou o advogado.
O advogado que defende Saulo Dugado, Djalma Filho, disse que todos os limites foram ultrapassados, do seu cliente, do policial (o cabo Wanderley Silva) e dos funcionários do local.
“Ninguém venha me dizer que o Saulo está absolutamente correto na forma de agir, deveria respeitar os outros. Mas, se eu sou gerente de um estabelecimento eu tenho que tentar resolver a situação. Mas, ele estava preocupado em salvar a cadeira ao invés de salvaguardar os clientes. Desde o início se faltou material na mesa, não sei exatamente o que: se palito, guardanapo, o cliente acionou a funcionária, mesmo de forma alterada, ele deveria apaziguar a questão, já que tem a máxima do cliente ter sempre razão, então ele deveria ter tentado encerrar a situação por ali. Mas, chegou o policial que deveria ter se identificado como tal, mostrando que o cliente deveria se retirar, se conter ou a polícia iria ser acionada e não gritar de longe: tu quer tomar um tiro? Isso não é forma de policial agir com atitude agressiva e perigosa", argumenta o advogado Djalma Filho.
O PM estava lotado no 17º Batalhão da Polícia Militar.