Confirmado pela Policia, esse homem, que mora na região do bairro São Borja, em Floriano-PI, é um dos possíveis envolvidos no assassinato do comerciante João da Cruz que foi baleado numa tentativa de assalto na noite de terça-feira, 2, quando brincava com amigos no bar do cunhado, à Rua Fernando Marques, no bairro Caixa D’ Água.
O acusado Marcos Vinicius estaria acompanhado de um comparsa, na ocasião do crime, e fugiram numa motocicleta com destino ignorado, após deixaram o comerciante sem vida no chão.
O inquérito policial, preparado pelo Polícia Civil, com os nomes dos acusados Marcus Vinicius e o seu comparsa identificado por Nilsinho, ficou pronto ainda nessa terça-feira e o caso já é de conhecimento do juiz Noé Pacheco, da Execução Penal, que hoje comanda a 1ª e 2ª Vara.
Nos últimos quinze dias, pelo menos, três homens acusados de envolvimento com várias ações criminosas, em Floriano-PI, foram postos em liberdade, por determinação do Juiz Noé Pacheco, da Vara das Execuções Penais.
Esta semana foram postos em liberdade um homem identificado por Pedro Henrique, da região da Rua Sete e ainda o Walysson.
Na semana passada foi posto em liberdade o Tauan que, de acordo com a Polícia, seria o parceiro do Walysson em crimes.
Tauan é acusado de um assalto a um gerente de uma empresa de distribuição de bebidas em Floriano, crime ocorrido na região do Alto da Cruz no passado.
Na ocasião do crime, o grupo de criminosos tomou fuga no sentido a São João dos Patos-MA e, no confronto com a polícia daquela cidade um dos acusados de envolvimento na ação, de menor idade, foi atingido e morreu.
Tauan já tem outras passagens pela Penitenciária de Vereda Grande, por, pelo menos, três vezes, é considerado de alta periculosidade, mas não demora muito tempo no presídio e sai pela porta da frente, graças à força da Justiça.
Quanto ao crime que envolveu o gerente de uma empresa de bebidas, como vitima, o acusado Tauan apontado como o autor de diversas crimes em Floriano-PI e Barão de Grajau-MA, preso em seguida, foi posto em liberdade pela Justiça poucos meses depois.
O Pedro Henrique que foi preso numa ação da PM, de acordo com dados repassados ao PN, não passou uma semana preso e foi liberado.
As investigações que vem sendo feitas desde ontem por membros da Policia Civil, de Floriano, apontam os nomes de dois criminosos que, possivelmente, mataram o comerciante João da Cruz (imagem).
O crime foi no bar de um familiar do comerciante que morava na Rua Sete, área central de Cidade.
De acordo com fontes, os criminosos são Marcos Vinicius e um comparsa identificado por Nilsinho. A dupla de crimimosos abordou um grupo de homens que estava jogando sinuca no Bar do Ângelo, à Rua Fernando Marques, bairro Caixa D`Água.
O comerciante João teria reagido com um dos criminosos e o comparsa atirou. Eles fugiram, em seguida, usando uma moto e sem levar aparelhos de celulares e dinheiro.
Nesta quarta-feira, 03, foram cumpridos 17 mandados de prisões na Operação KIZHI, deflagrada pela Polícia Federal em Parnaíba. Foram presos servidores da Secretaria Estadual de Fazenda, Ibama, fiscais terceirizados, empresários, policial militar e vereador.
A operação desarticulou organização criminosa voltada para o comércio ilegal de madeira com atuação nos Estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Piauí e Rio Grande do Norte.
No Piauí os mandados de prisões foram cumpridos em Teresina, Luzilândia, Morro do Chapéu e Parnaíba. De acordo com a delegada da Polícia Federal, Milena Soares, os presos atuavam no posto de fiscalização da Sefaz de Luzilândia e mantinham fraudes para que o comércio ilegal de madeira acontecesse.
Foram presos dois servidores da Sefaz, chefe e substituto do escritório do Ibama de Parnaíba, um policial militar, quatro terceirizados, vereador de Buriti dos Lopes e cinco empresários do setor madeireiro e construção civil.
O transporte e comercialização ilícitos era lastreado em Documentos de Origem Florestal inidôneos, e em notas fiscais produzidas com informações falsas sobre quantidade, espécie e valor da mercadoria.
“Os fiscais e servidores da Sefaz cobravam propina, que variava de acordo com o caminhão e a mercadoria. O valor variava de R$500 a R$800 por caminhão, mas se a carga fosse maior, o valor também crescia”, conta a delegada Milena. Segundo a PF, o policial militar preso também atuava no posto com uma espécie de “facilitador”. A maioria das cargas vinha do Pará.
“O PM informava aos madeireiros o melhor horário para o caminhão passar, informava quando o fiscal não estava e dava informações privilegiadas. Um dos fiscais é filho do vereador preso, que também era olheiro e informava os madeireiros. Era uma rede que funcionava há pelo menos dois anos”, disse a delegada.
Os nomes dos presos não foram divulgados.
"O nível de corrupção gritante. As coisas deixam de acontecer rigorosamente porque o servidor público que estaria ali para atuar é conivente", lamenta a delegada.
Sobre a Operação KIZHI, a Secretaria de Fazenda do Piauí informa que foram identificados três funcionários terceirizados, todos demitidos. Em relação a servidores fazendários envolvidos, a Sefaz já está tomando as providências quanto à abertura de processo administrativo.