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O Ministério Público do Piauí (MP-PI) confirmou o relato de uma mulher no Piauí vítima do médium João de Deus, suspeito de praticar abusos sexuais no estado de Goiás durante sessões espirituais.

A denúncia foi feita através do canal de denúncia disponibilizado pelo Ministério Público de Goiás. No total, 506 denúncias já foram feitas por mulheres de vários estados do Brasil e até de outros países, desde que o caso veio à tona.

Após serem repassadas as informações pelo MP de Goiás, o MP-PI vai colher o depoimento da vítima e depois repassar as informações de volta para Goiás, local onde as investigações estão sendo apuradas.

O Núcleo de Promotorias de Justiça de Defesa da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar (NUPEVID) vai auxiliar a vítima no decorrer do processo. A cidade e a identidade da vítima está sendo preservada.

O Ministério Público do Piauí também possui um canal de denúncias e montou uma força-tarefa para identificar, orientar, auxiliar e colher depoimentos de possíveis vítimas de crimes sexuais supostamente praticados pelo médium.

 

180graus

 

carrocapUm acidente na BR 135, próximo à entrada da cidade de Cristalândia do Piauí deixou três ocupantes da mesma família feridos, na manhã dessa segunda-feira, 17.

A família saiu de Brasília com destino ao estado do Ceará, quando o motorista identificado por Francisco Dantas Ferreira, perdeu o controle de direção, capotou e caiu em uma ribanceira, com o impacto, o veículo ficou completamente destruído.

O motorista, a esposa e o Neto foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhados até o Hospital da cidade onde receberam atendimento médico.

 

Com informações do portal B1

Nessa segunda-feira, 17, por vota das às 16:30h a equipe Delta, da Polícia Militar, realizando rondas nas proximidades do Comércio Esporte Clube, área central de Floriano-PI, abordou o Nacional Edilson de Sousa Silva, e após busca pessoal foi encontrado com o mesmo um revólver cal.38 com 5 munições intactas.

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Edilson, que cometeu o crime de porte ilegal de arma de fogo, foi conduzido até a Central de Flagrantes para os devidos procedimentos em acordo com a Lei.

O que se tem de informações é que pesa contra um homicídio, crime que teria ocorrido nas imediações do Posto Shell, bairro Cancela, em Floriano-PI. O acusado era proprietário de um Lava-Jato no bairro citado.  As informações são da Polícia Militar.

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edion

Da redação

O Ministério Público e a Polícia Civil informaram nesta segunda-feira (17) que receberam 506 denúncias de mulheres que dizem ter sido abusadas por João de Deus em Abadiânia. O médium, que sempre negou as acusações, foi preso neste domingo (16). Além destes crimes, os órgãos também apuram se houve conivência de outras pessoas e denúncias de lavagem de dinheiro.

Ministério Público recebeu 506 denúncias


Das mulheres que denunciaram caso ao MP, 30 já foram ouvidas


Polícia Civil colheu depoimentos de outras 15 mulheres


Há relatos de supostas vítimas de seis países e vários estados brasileiros


Médium é investigado por estupro, estupro de vulnerável e violação sexual mediante fraude


Não há pedido para suspensão do funcionamento da Casa Dom Inácio de Loyola, onde médium atende


O delegado-geral da Polícia Civil, André Fernandes, disse acreditar que o número vai crescer a partir da parceria com o MP. Neste domingo (16), porém, ele já havia alertado que "muitos casos já podem ter prescrito."

"É muito dinâmico. O MP vai contribuir com várias informações que foram colhidas por eles e serão enviadas para a polícia. Esses dados precisarão de uma nova análise por parte da polícia investigativa", afirmou.

A Polícia Civil declarou que o líder religioso será ouvido "quantas vezes for necessário" durante as apurações. Delegados e promotores que compõem as forças-tarefas que investigam os crimes se reuniram no período da tarde na Secretaria de Segurança Pública para compartilhar dados. Entenda os rumos da investigação.

Suspeita de lavagem de dinheiro

O promotor Luciano Meirelles disse que vai investigar se João de Deus teria lavado dinheiro, conforme relatos recebidos pelos investigadores. Eles não deu detalhes a respeito, mas afirmou que essa análise só deve ser feita após a apuração dos crimes de cunho sexual.

"Há notícias de lavagem de dinheiro, que também, como os crimes sexuais, deve ser investigada. Mas é bom frisar que o momento é de investigar os crimes contra a dignidade sexual. Num segundo momento, os crimes que rodeiam a figura do acusado serão investigados", explica.

Em nota, o advogado dele, Alberto Toron, negou as acusações (veja a íntegra ao final do texto).

"Não se lava dinheiro limpo, dele próprio, que estava no banco. Baixar aplicações não é lavar dinheiro. Depois, soube agora que apenas uma aplicação foi baixada e não todo o montante alardeado", declarou.

O advogado também comentou sobre a investigação de suposta conivência de outras pessoas. "Por fim, não vi nas narrativas, mesmo as divulgadas na mídia, qualquer referência à participação de terceiros. Parece estar havendo um processo intimidativo indevido."
Denúncias
João de Deus teve a prisão decretada na sexta (14) a pedido da Polícia Civil e do Ministério Público Estadual de Goiás (MP-GO), que investigam os relatos de abuso sexual durante atendimento na Casa Dom Inácio de Loyola. No domingo, ele se entregou à polícia em uma estrada de terra em Abadiânia.

O médium prestou depoimento na noite de domingo, durante três horas. João de Deus afirmou à Polícia Civil que, antes de as denúncias de abuso sexual virem à tona, foi ameaçado por um homem, por meio de uma ligação de celular. Além disso, negou os crimes e que tenha movimentado R$ 35 milhões nos últimos dias.

Segundo o advogado Alberto Toron, o pedido de habeas corpus foi protocolado nesta segunda-feira (17). Em entrevista no domingo, ele citou como alternativas possíveis uma prisão domiciliar e o uso de tornozeleira eletrônica. Além disso, negou que tenha havido intenção de fuga.

Nota da defesa de João de Deus:
1. O Ministerio Público vem falando em ocultação de valores e lavagem de dinheiro em razão do suposto “saque” de RS 35 milhões do Banco por João de Deus. Em primeiro lugar, o relatório do COAF descreve o resgate de aplicações financeiras, não saque. Como sabem os promotores de justiça, não se lava dinheiro limpo, não se lava dinheiro que é seu e estava no banco .

2. Sequer está claro se houve realmente movimentação nesse valor. Pelo que a defesa teve conhecimento, apenas uma aplicação foi resgatada e em valores menores .

3. Até agora, tivemos acesso apenas a algumas poucas declarações, todas fornecidas pela Polícia Civil de Goiânia e, nelas, não há qualquer referência à participação de terceiros nos fatos narrados. Parece estar havendo um processo intimidativo indevido, talvez para ensejar novas denúncias e declarações.

4. Por fim, importante esclarecer que estivemos diversas vezes na sede do Ministério Público em Goiânia e, até agora, tivemos acesso a apenas um procedimento invstigativo o qual, para surpresa da defesa, tem apenas cópia das matérias do Fantástico, sem cópia de nenhum dos inúmeros depoimentos que estão sendo divulgados pela imprensa.

A complexidade das suspeitas exige serenidade e tempo para que seja realizado um julgamento justo, imparcial e válido.

 

G1 GO

 

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