Polícia Civil recebeu a denúncia de um empresário, que não teve sua identidade revelada, que dez funcionários de sua empresa que formava uma organização criminosa e furtavam suprimentos e peças de produtos de informática para revender para receptadores.
Segundo informações da polícia, na manhã desta quarta-feira, 25, três dos suspeitos foram presos em flagrante e sete foram conduzidos à delegacia para serem interrogados.
“Informalmente quase todos confessaram.” afirmou o delegado Sérgio Alencar em entrevista à TV Meio Norte.
Na manhã de hoje, a polícia também prendeu um homem em flagrante com peça furtada do estabelecimento do empresário que denunciou os funcionários. Ele será autuado pelo crime de receptação.
“Ele está sendo preso em flagrante, por receptação. Essa peça foi furtava dessa loja e vendida para ele. Ele confessou que comprou essa peça e não tem a nota, como a venda foi ontem e ele foi encontrado com um produto de furto, ele está sendo preso e conduzido para a Central de Flagrante pelo crime de receptação.” declarou o delegado Sérgio Alencar.
Um homem identificado por Valterlan de Jesus Paz Xavier, acusado de manter a esposa e os dois filhos menores em cárcere privado e abusar sexualmente de sua esposa e da filha de 15 anos, foi preso nessa terça-feira, 24, por uma equipe da Polícia Civil da Delegacia Regional de Oeiras, sob o comando do delegado Antônio Nilton.
Além do abuso sexual e do cárcere privado, Valterlan ainda torturava a esposa e filhos, com queimaduras de cigarro e outras atrocidades.
As torturas cometidas por Valterlan de Jesus levaram sua esposa a uma tentativa de suicídio. Logo após, o acusado socorreu a mulher, levando a UPA e após atendimento, devido ao seu estado de depressão, foi encaminhada ao CAPS para o tratamento.
Mesmo em atendimento no CAPS, Valterlan continuava a monitorá-la e manter as torturas. Aconselhada, a mulher relatou os abusos sofridos por ela e pela filha e todos os absurdos cometidos pelo marido.
As informações foram encaminhadas a polícia, que efetuou a prisão de Valterlan em flagrante em sua residência localizada no Conjunto Oeiras, bairro Rodagem de Picos.
O acusado é natural da cidade de Colônia do Piauí, e em depoimento negou os fatos. Mas segundo o delegado Antônio Nilton, os depoimentos das vítimas são muitos consistentes, não deixando dúvidas sobre os crimes cometidos por Valterlan.
No início da tarde desta quarta-feira, 25, um carro modelo Pálio Fire vermelho, da cidade de Barras desceu o aterro na PI-113 entre a Fazenda Campinas e Segurança (próximo a balança).
De acordo com informações, no momento do acidente uma mulher que dirigia o veículo ficou ferida e os outros ocupantes saíram ilesos.
Uma ambulância do SAMU foi acionada e compareceu ao local do acidente, onde os técnicos em enfermagem realizaram os primeiros procedimentos, logo em seguida, a vítima foi encaminhada ao hospital Nossa Senhora do Livramento.
Operação foi deflagrada pela Polícia Federal realiza nesta quarta-feira, 25, no Palácio de Karnak, sede do governo do estado do Piauí, e também nas secretarias de Educação e de Infraestrutura, no Centro Administrativo. Os trabalhos são realizados em parceria com a Controladoria Geral da União e o Ministério Público Federal.
Os policiais e os fiscais da CGU chegaram ao prédio no centro de Teresina por volta de 6h e saíram levando documentos e outros objetos por volta de 7h30.
Em nota, a PF informou que a denominada "Operação Satélite" apura crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e crimes de licitação praticados por gestores públicos da Secretaria de Educação e por empresários contratados para a prestação de serviço de transporte escolar.
Os trabalhos são realizados por 80 policiai federais e mais 10 auditores da CGU, para o cumprimento de 19 mandatos de busca e apreensão, sendo 18 em Teresina e um em Luís Correia. As ordens foram expedidas pela 3ª Vara da Seção Judiciária Federal de Teresina, que também determinou o bloqueio de bens imóveis e de ativos financeiros de parte dos envolvidos.
Desvio de R$ 50 milhões
As investigações apontam que "empresários so setor de locação de veículos e agentes públicos atuam em conluio para fraudar licitações e celebrar contratos de transporte escolar com sobrepreço", assim, diz a PF, "os serviços são prestados com superfaturamento mínimo de 40%, causando prejuízo a recursos do Fundeb e do Programa Nacional de Transporte Escolar".
Os cálculos da CGU apontam desvio de pelo menos R$ 50 milhões a partir de dois processos licitatórios fraudados.
Desdobramento da TOPIC
Os inquéritos policiais que deflagraram esta operação foram instaurados a partir de documentos apreendidos na primeira fase da Operação Topique, que revelam o pagamento de vantagens indevidas a servidores públicos lotados em cargos estratégicos na Seduc. "De acordo com as investigações, o pagamento de propinas ocorre pela entrega de valores em espécie e pela transferência gratuita de veículos e imóveis. Enquanto muitos estudantes são transportados em condições precárias, os envolvidos ostentam bens móveis e imóveis de luxo", diz a PF.
O governo do estado ainda não se manifestou sobre a operação.