Foi preso nessa quinta-feira, 16, um homem identificado pelas iniciais E.S.S acusado de realizar 7 furtos qualificados em Picos, Sul do Piauí. Os crimes foram cometidos pelo indivíduo, conhecido popularmente como o “terror do bairro Ipueiras”, entre março e abril deste ano em diferentes localidades da cidade.
A ação foi realizada pela Polícia Civil do Estado do Piauí, por intermédio da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Patrimônio (DEPATRI) de Picos e Delegacia Especializada no Combate às Facções Criminosas, Homicídios e Tráfico de Drogas (DFHT/PICOS), que efetuou o cumprimento de um mandado de Prisão Preventiva contra o homem.
Os furtos ocorreram em residências e estabelecimentos comerciais, onde 6 foram no bairro Ipueiras e um no Parque de Exposição.
A DEPATRI de Picos afirmou que atua constantemente com o intuito de preservar a sociedade picoense e proteger seus cidadãos, por isto a delegacia pediu ainda que a população utilize o canal de denúncias anônimas caso saibam de cometimentos de crimes. “Garantimos total sigilo”, escreveu as autoridades.
As policiais Militar e Civil, de Floriano, trabalham com investigações e com ações na prática (diligências) para prender um homem identificado por Paulo Isidório, cerca de 20 anos. Esse jovem, conforme o que foi apurado pelo Piauí Notícias, tem envolvimento com o sequestro de um motorista de táxi da região de São Raimundo Nonato-PI, caso ocorrido neste mês.
Outros possíveis envolvidos nesse sequestro já estão presos e foram encaminhados para a Penitenciária Gonçalo de Castro, zona rural de Floriano-PI.
Ainda de acordo com o que está sendo investigado pela Polícia, o Isidório teria envolvimento na morte de um homem, identificado por Fabrício (foto), que era filho do Chico da Vila (que trabalha consertando estofados).
O corpo do Fabricio foi encontrado na região do lixão e estava em tanque de cimento em avançado estado de decomposição. O caso foi ocorrido há alguns anos (setembro de 2022).
A Polícia Civil do Piauí realizou a prisão, na tarde de ontem, quinta-feira (16/05), de um homem identificado pelas iniciais L.G., no município de Quixadá, no Ceará. A ação foi realizada pelo Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), com o apoio da Delegacia Seccional de São Raimundo Nonato e da Polícia Civil do Estado do Ceará.
O preso é investigado por fazer parte de uma organização criminosa que atua na região de São Raimundo Nonato e tem participação no homicídio de Gleidson Roberto Araújo Santos, que foi encontrado em um campo de futebol, ocorrido no mês de fevereiro deste ano. “Esse homem era alvo da ‘Operação DRACO 117’, realizada essa semana na cidade de São Raimundo Nonato, o mesmo se encontrava foragido e hoje conseguimos realizar sua prisão. Vale ressaltar, que ele estava de posse de uma arma de fogo municiada” pontuou o coordenador do DRACO, delegado Charles Pessoa.
Com a prisão de L.G., número de presos alvos da “Operação DRACO 117” cresce para 21. Além disso, nove armas de fogo foram apreendidas durante a ação.
O DRACO reitera seu compromisso em combater as organizações criminosas no Piauí, com a finalidade de garantir a segurança e a tranquilidade da população.
Assessoria de Comunicação da Polícia Civil do Piauí
Nesta sexta-feira, 17, um motorista de aplicativo, de 30 anos, foi preso por tentativa de feminicídio. De acordo com a polícia, o suspeito é responsável por uma sessão de tortura, com espancamento, contra a então namorada uma comerciária de 46 anos. A violência aconteceu no último sábado (11) e teria começado dentro do carro, após uma discussão entre o casal e continuado dentro de um quarto de motel no bairro Macaúba, onde a violência durou cerca de 6 horas.
“Ela saiu desfigurada. Ele, o autor, agiu com extrema violência através de socos e cotoveladas, principalmente no rosto da vítima. Então, até para nós da polícia, foi uma imagem bastante chocante. Ela já está fora de perigo, mas foi uma pessoa que foi submetida a praticamente a situação de tortura” descreve a delegada Nathália Figueiredo, titular do Núcleo de Feminicídio do DHPP.
A vítima teve uma fratura no maxilar e traumatismo craniano.
Após as seis horas de agressão, o autor ainda recorreu a familiares da vítima para resgatarem o casal no motel, por não ter dinheiro para pagar o estabelecimento. Ao deixar o local, o motorista de aplicativo levou a comerciária para receber atendimento médico após pedido da família.
De acordo com a delegada responsável pela investigação foi possível reunir diversos vestígios da agressão.
“Temos vestígios no automóvel da vítima que já foi submetido à perícia. No motel também, segundo até mesmo testemunhas que afirmam que tinha muito sangue na cama, a questão do lençol. Onde ele teria continuado a prática de violência” reitera Nathalia Figueirado.
O suspeito já tem passagem pela polícia por violência doméstica contra outra mulher, em um registro de ameaça que teria acontecido ano passado. Além disso, ele também foi alvo de boletins de ocorrência de roubo e estelionato.
Não foi preso em flagrante
Em entrevista à TV Cidade Verde, a delegada Nathália Figueiredo, titular do Núcleo de Feminicídio do DHPP, alertou para a responsabilidade dos estabelecimentos de intervir em caso de violência. No caso, a vítima chegou a gritar enquanto era agredida e mesmo assim não houve interferência ao longo das seis horas de agressões.
“Qualquer estabelecimento comercial quando tiver uma situação de violência deve fazer a denúncia e esse caso foi bem específico nesse sentido, porque a vítima gritava, então foi algo que chamou atenção tanto dos funcionários como de clientes. Então ao menor sinal tem que acionar a Polícia Militar. Esse sujeito era pra ter sido preso em flagrante lá mesmo. Então esse tipo de omissão não deve ser tolerado. Toda violência ela deve ser denunciada” reafirma a delegada.
No hospital, ao chegar com a vítima, os profissionais de saúde e familiares da comerciária acionaram a Polícia Militar, mas mais uma vez o autor, que acompanhava o atendimento, não foi preso.
“Uma equipe da PM chegou ao hospital, o suspeito ainda estava lá. Mas eles não conduziram o homem para Central porque a vítima não estava em condição de ser ouvido, então eles não iriam porque não tinham certeza. O que não pode acontecer. Na segunda-feira, a família me procurou aqui na delegacia e a gente fez o registro de ocorrência” descreve Nathália Figueiredo.