Difícil é imaginar o cinismo dos proprietários do poder“público” e administrativo da união, dos Estados e dos Municípios e não sair impactado da experiência e a facilidade que essas pessoas possuem para desviar o dinheiro público e agir diante dos cargos comissionados de livre nomeação, como se o poder público fosse sua empresa privada.
A grande maioria dos políticos eleitos pelo povo são viciados e vivem exclusivamente da política, possuem em sua grade curricular não conhecimento empirico e convencional, mas, sim uma bagagem muito grande de ausência de cárater e moralidade administrativa. Diante da falta desses pressupostos saqueiam o erário público de forma torpe, solerte e desavergonhada. E nenhuma força do restante da sociedade civil, nem mesmo os que se dizem oposição lhes contrapõe mediante qualquer resistência, pelo contrario, os reelegem por inúmeras vezes.
O povo brasileiro sempre foi um paquiderme a serviço desses “donos” eventuais do poder. Inicialmente, foram os próprios reis portugueses, depois os imperadores, depois os militares positivistas da República Velha. Depois o ditador Vargas em duas etapas, sendo que na última já dividiu parte do poder (inclusive a Petrobrás) com um peleguismo ainda incipiente e amadorista. Nada parecido com o atual, altamente sofisticado e requintado. São pelegos muitas vezes que andam acompanhados, em jatinhos executivos, de poderosos empreiteiros e subempreiteiros de gigantescas obras públicas.
Alguns com mandato popular nas câmaras, assembleias legislativas e até no Congresso Nacional. Pelegos que tomam vinhos caríssimos de safras de colecionador, mas não arredam pé de um sindicalismo em decadência, porque alinhado a um socialismo que já não existe. Um socialismo que foi atropelado pela revolução científico-tecnológica e pela deterioração da vida planetária, de todas as espécies viventes a exigir rever as prioridades no campo do social e da própria economia de mercado.
Até quando irão corroendo o tecido republicano, ninguém sabe. Seu combustível é a ignorância, a indigência cultural e a miséria humana.
Dito isso, pode-se perceber que a política é importante sim na educação. No entanto; temos que entender que a política é essencial para nossa vida. Mas, por outro lado, infelizmente, estamos elegendo escórias que representam o cancro de uma sociedade.
Os políticos em sua grande maioria não querem um povo politizado, para que estes não percebam a semelhança entre os partidos politícos e as facções criminosas, que convergem para o crime organizado.
Pensemos de forma racional. Temos realmente facções criminosas intituladas de partidos e que realmente funcionam como crimes organizados, onde os políticos mais corruptos fazem parte do comitê de ética e que literalmente tudo acaba em pizza.
Para finalizar, vale a pena ressaltar que o Brasil só crescerá quando investirem na educação pública de maneira a formar cidadão crítico, ético e de caráter ilibado e não alienados e domesticados subalternos.
José Osório Filho