Dezenas de pessoas estão reunidas na manhã desta quinta-feira, 9, na sede da Secretaria Estadual de Educação para lembrar os dez anos da sanção da lei 10.639 que reza sobre o ensino de conteúdos referente à cultura afro-brasileira nas escolas de todo o país. Eles levaram um bolo com as cores da unidade africana e querem que a Seduc tenha mais empenho na disseminação dos assuntos ligados aos negros nas unidades escolares do Piauí.
A manifestação foi marcada ainda por manifestações culturais de música e dança, atraindo a atenção de funcionários e populares. Movimento semelhante acontece em todo o Brasil.
Tamires dos Santos, membro do grupo Afoxá, descreve que os ativistas querem marcar uma audiência com o secretário Átila Lira a fim de que ele se comprometa com a causa. “É preciso retratar e contar a história do povo negro. Nas escolas fala-se pouco sobre esse tema e às vezes falam mal. A lei assegura que a riqueza cultural da nossa população seja mais conhecida”, pontua.
De acordo com Artenildes Silva, do grupo Afoxá, o texto da lei prevê a implementação de conteúdos didáticos relativos à cultura afro-brasileira dentro de disciplinas como História, Artes, Língua Portuguesa e Literatura. Ela acredita que a iniciativa poderá ajudar a diminuir o racismo e fazer com que os jovens negros se reconheçam como tal e tenham orgulho de serem afro-brasileiros.
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