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saraceniMorreu no início da tarde deste sábado, 14, aos 79 anos, o cineasta Paulo César Saraceni. Um dos primeiros cineastas do país a obter reconhecimento internacional, ele estava internado há oito meses, após sofrer um Acidente Vascular Cerebral.

Um dos fundadores do Cinema Novo, Saraceni conquistou sete prêmios em festivais europeus com seu curta-metragem de estreia, Arraial do Cabo (1959). Carioca de 1933, antes de ingressar na carreira de cineasta chegou a tentar uma carreira esportiva: nos anos 1950, jogou no time juvenil do Fluminense, além de praticar natação e pólo aquático.

Descendente de imigrantes italianos, ganhou uma bolsa para estudar no Centro Experimental de Cinematografia, em Roma, logo após a repercussão de Arraial do Cabo. De 1961 a 1962, realizou uma série de contatos com cineastas italianos, entre eles Bernardo Bertolucci e Guido Cosulich.

De volta ao Brasil, dirigiu Porto das Caixas (1962), sua primeira adaptação para as telas de romances do escritor Lúcio Cardoso, seguida de A Casa Assassinada (1970). Em 1996, dirigiu o documentário Bahia de Todos os Sambas, marcando sua estreia no gênero.


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