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fesitvaltheO Artes de Março, já consagrado como o maior Festival de Artes e Cultura de Teresina, chega à sua 14ª edição prestando homenagem a um dos maiores ídolos da música popular brasileira: Luiz Gonzaga. Se ainda estivesse vivo, Lua, como era conhecido, completaria um século de vida no dia 13 de dezembro desse ano. Com o seu ritmo empolgante e aquecido, cantado de forma simples e com letras que retratavam o cotidiano popular e falavam, muitas vezes, do sertão e suas particularidades, Luiz Gonzaga conquistou fãs por todo o Brasil e eternizou-se como grande ícone da cultura brasileira.

 

São muitos os nomes interessados em homenagear o Rei do Baião. Uma seleção de renoma-dos artistas foi convidada a reverenciar Luiz Gonzaga, seja através da sua dança, da sua música ou das artes plásticas. A programação ficou imperdível e recheada de atrações para admirador nenhum de Lua colocar defeito. Dentre as atrações nacionais já confirmadas, destaque para Falamansa, Waldonys e Cristina Braga.

 

Formada por Tato (violão e voz), Alemão (zabumba), Dezinho (triângulo e percussão) e Valdir do Acordeon (sanfona), a Falamansa já vendeu mais de 4.000.000 de discos ao longo dos seus 10 anos de atuação e tem presença anual garantida nos maiores festivais de música internacionais, agregando ao seu currículo a passagem por mais de 10 países e tornando-se unanimidade quando o assunto é forró. Hoje, a Falamansa é admirada pelos mais puritanos e radicais do estilo e até mesmo por aqueles que nem gostam do ritmo, mas apreciam o som da banda. Sem falar ainda na importância cultural que coloca as músicas da banda entre as mais executadas da década, e o vocalista e compositor Tato, como o maior arrecadador de direitos autorais vivo nos meses de junho há oito anos, perdendo apenas para Luiz Gonzaga, fato que deixa Tato extremamente honrado. "Sempre atrás do mestre", brinca Tato.


Diário do Povo

O processo eleitoral deste ano no município de Floriano pelo que parece está e vai repercutir ainda mais em outras cidades, como em Teresina, por exemplo, ou melhor, na Assembléia Legislativa do Estado do Piauí.


Veja o que escreveu o jornalista Zózimo Tavares, na sua conluna no jornal Diário do Povo, se referindo a uma situação pela qual ocorreu na ALEPI.


 “Chega pra lá!”
A derrota do deputado Neiva (PSB), na eleição para a presidência da Comissão de Constituição de Justiça da Assembléia Legislativa, foi também um recado do PMDB.


O grupo do parlamentar socialista peitou o virtual candidato peemedebista à Prefeitura de Floriano, Silas Freire. E o PMDB avisou que Silas tem dono.


Da redação

mateusnachtergaele

Com uns goles a mais, Matheus Nachtergaele deu entrada na tarde de terça-feira, 28, na Clínica São Vicente, na Zona Sul carioca. De acordo com o jornal O Dia, o ator apresentava sinais de embriaguez e estava com algumas costelas quebradas. Matheus, cujo último papel na Globo foi o Miguezim de Cordel Encantado, caiu da escada, fraturando os ossos.

 


O ator está na enfermaria da unidade hospitalar. A assessoria de imprensa do hospital disse que não está autorizada a falar sobre este assunto.


O fuxico

A beira do Rio Parnaíba, em Floriano, é um espaço ambiental que em todas as épocas atraiu pessoas para o lazer e a diversão. No passado, a partir de 1865, pela circunstancia dos embarques e desembarques das antigas balsas, barcas e vapores no porto florianense, restrito a uma rampa acima da barra do Riacho da Onça, iniciou a fama deste local. Nas imediações havia bares e pequenas pensões e, mais camufladas, casas de prostituição.

jalinson copy copyExistiu um período que havia preconceitos com os freqüentadores noturnos do Cais do Porto. Os anos foram passando e a margem direita do rio Parnaíba foi consolidando sua condição de lugar aprazível para uma relaxada ou um encontro mais intimo e secreto. As praias e conhecidas coroas no leito do Rio eram desfrutadas nos meses de junho e julho. Mesmo no carnaval, a beira do rio mantinha sua fisionomia ecológica. Os blocos e escolas de samba durante os desfiles somente passavam pelo local, indo direto para o centro da cidade.

Com a urbanização mais elaborada do cais do porto, em 1962, que ganho aspectos moderno, com ampliação da rampa e a construção de vários atracadouros, trouxe mais comodidade para os negócios e freqüentadores daquela área. Assim, mais bares, restaurantes e até boates contribuíram para o desempenho deste espaço. Destacamos os restaurantes O Flutuante, O Velho Monge, o Djalma e o bar do senhor Domingos Preto.

Sem desconsiderar outras épocas, a década de 80 foi muito efervescente no cais do porto e proximidades. Era uma febre agradável. Nos finais de semana, à noite, a partir de sexta-feira, existiam opções de todos os níveis e diversidade. Durante as manhãs o banho no rio era sagrado. O espaço da laje do cais era disputado, principalmente aos domingos, pois servia para o banho de sol dos florianenses. Existiram, também, em períodos de férias manifestações culturais organizadas em feiras, mostras de arte, folclore e culinária típica. Com as restaurações dos prédios da antiga usina elétrica e transformada em teatro e sala de documentação, hoje Espaço Cultural Maria Bonita, e do Estabelecimento Rural, hoje Terminal Turístico, o cais do porto firma posição de atração turística do município.

O cais do porto transcendia o município e influenciava outras cidades circunvizinhas, de Guadalupe a Oeiras, passando, lógico, por muitas outras, inclusive do Estado do Maranhão. Tanto na moda como no comportamento fazia a cabeça dos visitantes. Os freqüentadores do Cais eram mais descolados e modernos. Muitas relações afetivas começaram e terminaram ventiladas pela brisa do rio Parnaíba. O aspecto cosmopolita de Floriano, com seus filhos espalhados pelo Brasil e quiçá o mundo, sempre voltando em períodos de férias, ajudava na postura moderna e avançada das ondas da época.

A década de 90 confirmou a tendência do Cais do Porto como centro atrativo para o deleite e eventos de massa abertos. A realização dos carnavais com grandes bandas e trios elétricos, neste local, fortalece a vocação turística deste logradouro público.

A noite florianense, atualmente, está descentralizada. Muitas opções figuram pelos bairros e outras praças, mas o cais do porto guarda simpatia, sedução e mistérios.

Jalinson Rodrigues - jornalista


Da redação