A fachada arquitetônica do Porto das Barcas, um dos pontos turísticos em Parnaíba, é um dos destaques do Piauí Sampa, que foi aberto nesta segunda-feira na maior cidade do País, São Paulo. Além do Porto das Barcas, os organizadores trouxeram amostras de prédios históricos como a igreja Nossa Senhora da Vitória, em Oeiras, fundada em 1965, e a ponte estaiada, um dos cartões postais de Teresina.

O Piauí Sampa acontece no shopping Eldorado e conta com a presença de 60 empresas que vão vender seus produtos para os paulistas. No roll de entrada do shopping foram montadas estandes com cerâmica, tecelagem, opalas, bijuterias, arte santeira e alumínio. A Casa Zabelê e o Mundo Posto estão presentes, além da Lili Doces, Casa Apis e produtos da Cajuespi e Tabuleiros Litorâneos.

Este ano, o espaço da mostra foi aumentado em 60%. A cenografia foi desenvolvida pelo artista plástico Hostyano Machado. “Quis mostrar o nosso jeito de ser, a cara do Piauí e não ficar uma exposição estática. Trouxemos miniaturas de prédios históricos para o publico sentir vontade de conhecer o Estado”, afirmou Hostyano Machado.

A oitava edição do Piauí Sampa pretende movimentar cerca de R$ 6 milhões em negócios diretos na maior cidade do País. A previsão de público é de mais de 35 mil durante toda a semana.

Além da exposição e comercialização de produtos e serviços no Shopping Eldorado, os empresários que participarão da Piauí Sampa terão também a oportunidade de manter contato com compradores de São Paulo, durante as rodadas de negócios que serão realizadas por ocasião da mostra.

A abertura oficial do evento será na próxima segunda-feira, 21, às 11:00h, com desfile de jóias e confecções de empresas piauienses e performance musical do grupo Amarelo Cajuína.

Cidade verde

Para quem não conhece, Carlos Seidl é o dublador oficial do Seu Madruga na série antológica Chaves, exibida há 28 anos no SBT, sempre como um grande trunfo em busca de audiência. Para surpresa de todos, Seidl decidiu que não vai mais emprestar sua voz para o personagem,  nos novos episódios comprados pela emissora. Em conversa com O Fuxico, o ator explica que tomou esta decisão por não receber pelos direitos autorais por seu trabalho.

“Eles querem que a gente assine um contrato cedendo os direitos por 25 anos. Já se passaram 28 anos desde que começaram a exibir o Chaves sem pagar nossos direitos pela dublagem. Não vou assinar um compromisso de passar esses direitos. A cada vez que o SBT reapresenta diariamente a série, deveríamos receber por isso.”

Carlos diz que o pagamento pelas reprises diárias é algo previsto pela lei e o SBT quer pagar somente um cachê quando fizerem as novas dublagens e, depois, mais nada por 25 anos.

o Fuxico