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Os prefeitos  que assumiram novos mandatos ou foram reeleitos estão demonstrando total falta de preparo para as gestões públicas. Isso é observado nas primeiras atitudes que ainda reafirmam o patrimonialismo na política nacional. Muitos ainda estão distantes de compreender que foram escolhidos para gerir os bens públicos da população e toda relação pessoal com o cargo é prejudicial para a moralidade e  a eficácia dos atos administrativos.

 


O nepotismo e o clientelismo imperam de norte ao sul do Piauí. Os prefeitos estão montando verdadeiros balcões de negócios, empregando parentes diretos, cunhados, concunhados e aceitando indicações de pessoas, em cargos estratégicos, sem a mínima formação adequada para as funções. Tudo isso como forma de retribuir acordos políticos, nada republicanos, assumidos em negociatas eleitorais.

 


Outro aspecto do despreparo é atribuir a quem já passou o dever de indicar por onde começar a nova gestão. Isso é revelador de que não existe um programa de governo elaborado a partir das necessidades dos municípios, que foram objetos de discursos durante as disputas. Ficar pousando para os meios de comunicação, agora, que fulano ou beltrano deixou tudo desarrumado é falta de noção do que fazer.

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Uma administração de qualquer município é complexa e os recursos são escassos. Para vencer estes obstáculos são necessários conhecimento de causa e planejamento estratégico. Além disso é necessário um choque de moralidade na gestão, evitando práticas clássicas de apadrinhamentos partidários com os bens da população. Ou então, vão passar quatro anos, o prefeito sai financeiramente melhor e a população continua na miséria.

 


Não tem conversa fiada! Logo no primeiro dia de gestão o novo gestor deve possuir um plano de metas e, imbuído do sentimento de servidor público e não de príncipe, correr para sanar os problemas que tanto criticou na gestão anterior. Os suplícios da população não diminuem porque é janeiro ou dezembro. As respostas e soluções são esperadas de segunda-feira a domingo, todas as semanas.

 


Jalinson Rodrigues – Jornalista.

 

 

Da redação