O 19º Festival Nacional de Monólogos Ana Maria Rêgo – Ano Adalmir Miranda inicia na noite desta terça-feira, 6, a partir das 19:00h, no Theatro 4 de Setembro. Em sua noite de abertura, duas obras nordestinas serão apresentadas. A entrada é franca e o evento segue até sexta-feira, 9.
Neste ano, o Festival homenageia Adalmir Miranda. Ele é formado em Letras e em Educação Artística – Música pela Universidade Federal do Piauí, com especialização em História da arte e da arquitetura pelo Instituto “Camilo Filho”.
O festival é organizado pela Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves e traz peças de estados como Minas Gerais e Rio Grande do Norte.
O Boca da Noite desta semana traz o som da Alcaçuz, banda piauiense formada em 2008, nascida da necessidade de buscar o novo. A apresentação acontece no Clube dos Diários - Espaço Cultural Osório Júnior, com entrada gratuita, às 19:00h. O Boca da Noite é realizado semanalmente, todas as quartas-feiras, pelo Governo do Estado, através da Fundação Cultural do Estado (Fundac).
Formada por Pedro Ben (guitarra/vocal), Rafael Ribeiro (baixo) e João Leite (bateria), a banda mistura diversas concepções musicais em suas canções, porém, sempre com base no Rock, não se prendendo a rótulos.
A banda firmou-se após a experiência de seus integrantes com a antiga banda Filosofia de Farmácia, o que representou não apenas uma mudança de nome, mas toda a conquista de um estilo e identidade sonora própria, antes uma embolada de gêneros, que veio formar a Alcaçuz, com uma gama de novas composições.
Alcaçuz possui duas demos gravadas, uma de 2009 com 13 faixas e uma de 2011 com 11 faixas, todas autorais. Tais músicas encontram-se em diversos sites na internet (myspace, trama, soundcloud, 4shared), todas disponíveis para baixar e diversos vídeos no youtube para assistir.
O gerente da filial do Armazém Paraíba, loja de Floriano, o administrador de empresas Raimundo Machado que há cinco anos vem gerenciando a filial local, foi abraçado pelos colaboradores da loja nessa segunda pela passagem da data do seu aniversário.
Raimundo teve uma celebração religiosa em sua homenagem realizada no Mosteiro das Monjas, organizada pelas Monjas com apoio de um grupo de pessoas. No local ele foi surpreendido pela homenagem e estavam presentes alguns dos seus familiares.
Aos 45 anos, o filho de Parnaíba (centro) que mora em Floriano há cinco anos, tem 29 anos como integrante do Grupo Claudino.
Os colaboradores do piauinoticias.com parabenizaram o parnaibano pela data.
“Qualquer Hora Dessas”, longa metragem filmado e finalizado no Piauí, é um dos cinco concorrentes ao troféu Cacto de Ouro no Festival Nacional de Cinema dos Sertões. Em sua 7ª edição, o evento patrocinado pela Petrobrás se realiza na cidade de Floriano, sul do Estado, dos dias 7 a 11 de novembro.
Escrito e dirigido por Monteiro Júnior, o filme será exibido ao público florianense no segundo dia de festival, 8, e gera grande expectativa por ser a única obra piauiense entre os indicados. Ao todo, concorre em dez categorias, como direção, roteiro, ator (Vítor Sampaio), atriz (Jarleni Silva), edição (Renée Moura), música (Gabriel Medeiros), entre outras.
“Qualquer Hora Dessas” retrata de maneira honesta e dolorosa a quase sempre difícil aceitação do fim de algo. Monteiro Junior faz questão de ressaltar que seu filme não é sobre o término de uma relação. “Eles já estão separados quando a história começa. O conflito principal é como cada personagem lida com isso e como sairão do quarto para deixarem suas vidas fluírem”, explica.
Quase todo o filme, que tem 79 minutos de duração, passa-se num único ambiente. O que já era um grande desafio narrativo se tornou ainda maior pelo fato dos atores aparecerem despidos em cena. “Certamente, foi uma decisão corajosa de toda a nossa pequena equipe, mas foi tudo muito natural. Eles compreenderam que o filme não tem nenhum apelo vulgar. Os personagens estão nus dentro de um contexto e precisávamos passar verdade ao espectador”, justifica o cineasta.
Verdade essa alcançada com imagens e diálogos fortes, mas também com poesia e sensibilidade. Feito sem qualquer recurso financeiro, “Qualquer Hora Dessas” ainda propõe uma reflexão contundente sobre o fazer artístico em nosso Estado, na medida em que se arrisca à exposição visceral dos sentimentos. “A maioria dos artistas e realizadores daqui tem medo de correr riscos e se expor. Gostaria que filme desse um tapa na cara dos burocratas que no fundo não realizam nada de substancial para elevar o nível da cultura do Piauí”, alfineta Monteiro.