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erisvaldo copiarErisvaldo Borges, professor do curso de Música do Campus Teresina Central do Instituto Federal do Piauí, faz, na noite desta sexta-feira, 7, apresentação na Universidade Marshall, no estado da Virgínia do Oeste (EUA).

 

Na programação, além de músicas de autores como Sebastian Bach e Isaac Albérniz, ele apresentará as seguintes composições próprias: Prelúdio Incidental, Descendo a Serra, Tangata para Astor e Fantasia Nordestina sobre Asa Branca.

 

No início deste mês, Erisvaldo Borges já participou do projeto Violão no Masp, em São Paulo. Reconhecido como um dos maiores violonistas do país, ele é autor de cerca de 400 composições, uma delas o Hino de Teresina. Seu aprendizado musical e violonístico iniciou no final da década de 80, com base em livros e gravações.

 

Nos anos 90, ele participou de diversos workshops de violão em Brasília, São Paulo, Londrina e Porto Alegre. Já se apresentou nas principais cidades do Piauí e do Brasil e em vários países da América Latina, como Venezuela, Costa Rica, Nicarágua, El Salvador e Honduras.

 

Universidade Marshall

Fundada em 1837, a instituição possui nove faculdades e escolas que oferecem mais de cem programas de graduação, pós-graduação e doutorado.

 

 

IFPI

O Programa de Desenvolvimento do Artesanato Piauiense (Prodart) está com um estande para exposição e comercialização de peças na Feira de Exposição Agropecuária do Piauí (Expoapi). O evento, que vai até o dia 9, acontece no Parque de Exposições Dirceu Arcoverde.

 

“Fomos convidados pelo secretário Rubem Martins, da SDR. Procuramos fazer uma decoração que chame a atenção não só de Teresina mas de todo o Piauí, com algo bem artesanal, pois o parque deve receber pessoas de todo o Estado. No ano passado também participamos da Expoapi, mas esse ano queremos inovar, queremos oferecer uma exposição muito melhor, pretendemos nos superar”, conta Francisca Lemos, diretora do Prodart.

 

Em sua 62ª edição, a Expoapi é uma realização da Associação Piauiense de Criadores de Gado Zebu (APCZ), e conta com o apoio do Governo do Estado, através da Secretaria do Desenvolvimento Rural (SDR).

 

Na noite de quarta-feira, 5, o governador Wilson Martins realizou a abertura oficial da 62ª Expoapi, quando concedeu a medalha de Mérito Agropecuário João Mendes Olímpio de Melo, destinada aos produtores, técnicos, instituições e empresas que contribuem para o engrandecimento das atividades rurais no Estado do Piauí.

 

O Prodart tem participado de várias feiras, tanto dentro quanto fora do Estado, e o calendário de eventos do ano ainda não encerrou. Francisca Lemos atribui o sucesso das feiras ao apoio que o Governo do Estado tem dado ao programa.

 

“O governador é um grande incentivador para a arte e os artesãos do Piauí. Temos participado de todas as feiras sem nenhuma dificuldade. Temos recebido esse apoio importantíssimo do governador o ano inteiro. Além disso, ele mesmo põe em sua bagagem nossos produtos para presentear autoridades durante suas viagens”, ressalta a diretora.

 

O evento teve início no domingo, 2, e, durante toda a semana, conta com apresentações, leilões e competições, com caprinos, ovinos, equinos e bovinos, além da novidade deste ano do concurso para cães.

 

Várias atrações musicais também prometem movimentar o parque. Nesta sexta-feira, 7, acontecem os shows de Eliane, Beto Barbosa, Arreio de Ouro e Forró da Curtição. No sábado, 8, tocam Saia Rodada, Furacão do Forró, a dupla sertaneja do Rio Grande do Sul, Dani Solivan e Luciano e Entre Amigos.

 

Governo do Estado

museu7122012O Museu do Piauí – Casa de Odilon Nunes será transformado na terça, 11. Isso por conta da exposição “Arte na fachada do Museu do Piauí”, que homenageará os 100 anos de Luiz Gonzaga. Apresentações artísticas e outras exposições marcarão o lançamento, que será às 19:00h, no próprio Museu.

 

A noite contará com apresentação musical do grupo Octeto, com o show “Cem anos de lua”, e performance do grupo de Hip Hop Questão Ideológica.

 

Segundo Dora Medeiros, diretora do Museu do Piauí, será uma exposição única, resultado da parceria feita com o Departamento de Música e Artes Visuais da Universidade Federal do Piauí – UFPI. “Estamos ansiosos para conferir os resultados dessa intervenção, que ficará no museu até fevereiro”, afirmou a diretora.

 

Além da homenagem a Luiz Gonzaga, será inaugurada ainda a exposição “Poéticas do Coletivo”, com trabalhos dos grupos Sociedade Poetas do Porvir, Núcleo de Quadrinhos do Piauí, Cabeça de Chave: Mais Movimento e Diagonal. Serão expostas ainda obras de alunos do curso de Artes Visuais da UFPI.

 

As referidas exposições permanecerão durante dois meses no Museu do Piauí,  com apresentação de seminários, sob a coordenação do Prof. Paulo Vasconcellos, Profª Pollyana Jericó e Profª Núbia Canejo do DMA (UFPI).

 

Fundac


Historicamente, a extensão rural brasileira vem contribuindo positivamente para o desenvolvimento econômico e social. A ação do Extensionista Rural é que garante a democratização da pesquisa e o acesso às tecnologias necessárias para a produção de alimentos, que além de gerar renda no meio rural é condição básica para garantir a segurança alimentar e nutricional de toda a população. Nesta reflexão faço uma breve retrospectiva registrando as várias fases vivenciadas pela extensão rural, destacando nesse contexto o papel do Extensionista.


O marco inicial foi entre 1859 e 1960, período em que funcionou os Institutos Imperiais de Agricultura, e a Associação de Crédito e Assistência Rural de Minas Gerais (ACAR-MG) que serviu de modelo para expansão da ACAR para outros estados e a criação da Associação Brasileira de Crédito e Assistência Rural – ABCAR, constituindo assim o sistema nacional que em 1975 foi denominado Sistema Brasileiro de Assistência Técnica e Extensão Rural – SIBRATER. O referido sistema foi coordenado pela Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural – EMBRATER e executado pelas Empresas Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural-EMATER, que posteriormente funcionaram de forma integrada com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA. *


Até 1980 a missão principal do sistema era atender as necessidades da conjuntura predominante no meio rural, marcada também na época pelo latifúndio, pela expansão do monocultivo e larga utilização de agroquímicos. Inicialmente a tarefa era supervisionar crédito e “levar” conhecimento para produção agrícola e para economia doméstica. Prosseguindo com a “transferência” de tecnologia para consolidação dos objetivos da chamada Revolução Verde. Pela natureza das palavras “Transferência” e “levar”, nota-se que nesse contexto, o papel do Extensionista era apenas de implementar, sem nenhum espaço para questionamentos, os pacotes tecnológicos.


Na década de 1980 o sistema nacional sofreu um intenso processo de sucateamento, ficando tudo por conta de cada Estado. O financiamento do sistema, até hoje continua mal resolvido e vem ocasionando limitadas condições de trabalho e uma perversa política salarial aos profissionais da área. Neste cenário ganhou força o serviço de extensão não governamental se afirmando na década de 1990 como uma referência alternativa a ATER pública com atuação principalmente nas áreas de assentamentos da reforma agrária a exemplo do Projeto LUMIAR.


A partir de 2003 a ATER pública voltou a ganhar força com a criação do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural - DATER do Ministério do Desenvolvimento Agrário, tendo como ação principal resgatar os serviços de ATER como política pública centrada na inclusão produtiva.


Este fato representou o início de um rompimento com um modelo antes centrado apenas na “transferência” de conhecimento para utilização de insumos, dando lugar a construção coletiva do conhecimento tendo como referência as metodologias participativas, um dos pilares de referência da atual política de ATER que resgata para o Extensionista e para o agricultor familiar o verdadeiro papel de protagonistas das ações de ATER no meio rural. 06 de Dezembro, parabéns a todo@s Extensionistas Rurais.

 


Francisco de Assis Santos

 

Da redação